Ouço o vento suave
Balançando a grama escura
Deitada procuro a chave
De tanta dor e amargura
A umidade do solo
Atravessa minha roupa imunda
Enquanto o mal se aprofunda
Em minha alma desolo
Ouvir sua voz me repuna
Seu hálito fétido me embrulha
Cadáveres em sepultura
Não chegam a sua altura
A raiva me corrói por dentro
Tornando minha morte impura
Tento não chorar, me concentro
Ceifeiro acabe com minha tortura
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Vida e Morte
PoetryCaro leitor, Letras formam sílabas, sílabas formam palavras e palavras formam pontes. Um poema por vez, os convido a atravessar essa ponte e a experimentar todos os sentimentos que a obra "Vida e Morte" pode lhes trazer. Dê o primeiro passo. Deixe-s...