Meu mestre - Imagine Muichiro Tokito [Sendo Reescrita]

Premonição

Eu comecei ouvir passos em minha direção, minha mente estava conturbada, não consegui pensar em nada, em nenhuma pessoa, era como se ninguém existisse, mas na verdade, ninguém além de...

—

As pessoas as vezes podem prever acontecimentos futuros, forças sobrenaturais podem se passar por trás dos panos, ou talvez, seja esse o dom da clarividência, não se sabe ao certo, tudo é possível, e ao mesmo tempo, para nada se há escapatória, pois, quando uma rota está destinada a algo, ela chegará lá, não importa como.

—

Com o anoitecer, o casal acabou por dormir abraçado aquela noite, não sendo certo sua relação atual, e nem mesmo se tiveram uma reconciliação.

—

– Sonho –

—

Em meio a mais intensa escuridão, de pé ficava o jovem em meio ao mar de trevas, nada havia ali, até que foi possível perceber de longe uma figura familiar se aproximar rapidamente aos prantos. Sua pele reluzia, ela brilhante e clara, assim como as lágrimas cristalinas que saiam de seu rosto, era Yuichiro novamente.

—

Muichiro — "Abriu os olhos e olhou em volta." ( Onde estou? )

Yuichiro — "Correu na direção do menino." Muichiro!

Muichiro — "Olhou para o garoto." Yuichiro?

Yuichiro — "Pulou em sua direção." ACORDA!

—

Com o toque repentino de um único dedo em Muichiro, o mesmo acabou por ser teleportado para outro lugar como num piscar de olhos. Tal local era velho e pouco iluminado, a sua frente, viu o corpo sangrento de sua amada, parecia como o demônio, mas era morto aquele cadáver em putrefação. Aquele corpo parecia estar ali a muito tempo, mas ainda não entrou em decomposição. Por mais estranho que parecesse aquilo, afinal, sinais indicavam que o corpo deveria estar completamente no estágio final da decomposição. Raízes cresceram com o tempo que o corpo ficou ali, prendendo os membros de talo com espinhos e folhas vermelhas, moscas o cobriam, lágrimas escorriam pelo rosto e caíam ao chão pelo queixo, seu desespero aumentava conforme as batidas daquele coração acelerado em apavoro. Com o simples pingar de uma gota de sangue em seu rosto, tudo agora retornou ao comum, era o fim do sonho.

—