18 - O Alimento

0 0 0
                                    

Depois de entender que tenho passado
Bastante tempo preso ao castelo,
Comecei a pensar em formas de fugir,
Não via Vlad durante o dia
Senti como se o castelo fosse me engolir.

Vi uma porta, que nunca havia visto antes,
Era quase da mesma cor da parede
Como se a porta estivesse escondida,
Encontrei três crianças no castelo flutuante
Presas, fracas e famintas.

Disse que poderia me acompanhar até a cozinha,
Havia algo diferente com o castelo agora,
As luzes que me seguiam se apagaram
Suas pele brancas eram com se estivessem mortas.
Perguntei o que elas queria comer...

“Precisamos de algo quente,
A dor, estamos com fome...
Algo que seja quente”.
Pensei em esquentar alguma coisa
E em meu braço senti uma boca.

A criança mais nova mordeu meu braço
“Precisamos de algo quente,
De algo que ainda esteva vivo,
A dor, estamos com fome
E seu sangue vai será nos servido,
Desculpa, mas sentimos fome”.

Os ouros dois me derrubam, eram fortes,
E começaram a me morder
A sugar meu sangue, não tinha como me mover,
Sentia a minha vida ser sugada
Minha pele por elas era rasgada.

“OH! Crianças não deveriam ter feito isso,
Ele ainda não estava pronta para ser aleitamento,
A sorte que seu sangue era tão bom,
Mas está na hora de voltar para seu aposentos”.

A voz era do Vlad,
Ele estava me preparando para ser a refeição
Dos filhos dele, estava ainda consciente
E assim que saiu me arrastei até o portão
Pois não voltaria a ser alimento,
O isqueiro ainda tava na minha mão
Eu neste lugar de desolação.

30.10.2020

Sete Noites Onde histórias criam vida. Descubra agora