Dois uivos diferentes
E um grito aterrorizantemente doloroso,
Notei que neste momento
O Açougueiro sabia da morte de um cão,
Tinha que achar uma solução.
Pensei que o último lugar que procuraria
Fosse seu próprio açougue.
Adentrei e pode notar os facelidos
Seu gosto por morte me perseguiria
Me joguei na pilha dos mortos, fiquei escondido.O vi chegar no açougue quase de manhã,
Ele retirando dos mortos o coração
Eles os comiam um dentada e puxão,
Percebi que a pilha de morte diminuía
Ou seja meu esconderijo logo cairia.
Ele se levantou, pensei ter ido ao banheiro
Então lentamente me levantei
Tinha que sair o mais rápido possível
E pela cidade por alguns minutos me esconderei,
Só que eu não era tão imperceptível.O Açougueiro jogou seu cutelo
Que por sorte não pegou em meu rosto.
“Você! Eu vou demorar seu coração,
Antes eu delirantemente lhe desejava,
No entanto sinto a obrigação
De vingar a vida que foi tirada”
Abrir a porta e saí correndo,
Com um assobio os chamou para me matar,
O cheiro deles continua a os confundir
Então não sabiam a quem deveriam atacar.Ele veio atrás de mim,
Só eu e o Açougueiro,
Só eu o meu caçador,
Sentia o frio percorrer meu peito
A morte estava contra ou ao meu favor?
Encurralado estava seu cutelo lançado
Agora prendeu em meu braço,
A dor percorria e ele contra parede me colocava,
Por meu rosto o cutela passava
Até o momento que o relógio iniciou sua badalada.A dia nasceu
E o Açougueiro desapareceu,30.10.2020
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Sete Noites
PoetryDepois de um encontro com uma senhora começo a ter estranhos sonhos com consequências reais. Sete Noites traz os pesadelos de um reino que nunca havia estado, o cansaço de não dormir é ver meu eu esgotado. Sempre que eu cair no sono irei para algum...