Se Apaixonando Pelo Diabo

onde tudo começou

Meu nome é Andrea Sachs e tenho 32 anos. Devem estar cansados de saber que trabalho para a maior designer de moda do mundo , Miranda Priestly. Como descrever Miranda Priestly?? Rancorosa , totalmente autoritária. Super detalhista , tudo tem que estar como planejou. É reservada em tudo que diz há respeito da sua vida pessoal , demonstrar o que sente está fora de questão. A impressão que dá é que seu trabalho vem antes de qualquer outra coisa , inclusive da família. Mas isso ela não deixa claro , pois nenhum de seus trabalhos podem se envolver com seus familiares. Aquela mulher é um caso difícil , difícil de conversar , difícil de conviver. Até encara-la nos olhos é um grande desafio. Miranda é uma pessoa intrigante , mas ainda sim impossível de se lidar. Mesmo sendo uma mulher empoderada e invejável há muitos , sua forma de lidar com as pessoas é inaceitável. A maneira em que pisa nas pessoas inferiorizando-os como se não fossem meros seres humanos , não é atoa que todos tem medo dela. Qualquer erro que fizer e lhe importunar , pode crer que estará perdido para o resto da vida. Nunca vi ninguém contrariar seus mandamentos e sair impune , creio que essa mulher tenha o mundo inteiro nas mãos. Depois de um tempo trabalhando em sua empresa , sempre que ouvia o barulho dos seus saltos se aproximando da sua sala , sentia meu estômago revirar de tensão. Pela minha mesa ser enfrente a sua sala , não poderia causar qualquer deslize naquele lugar , se não ela se transformaria em uma fera. Com muita calma que eu já não tinha dentro de mim , fui me acostumando com seu jeito de trabalhar. Sempre que estava a chegar era uma correria para que ninguém batesse de frente com ela e atrapalhasse seu caminho. A mulher jogava seu sobre tudo e sua bolsa sobre a minha mesa , entrava em sua sala e o dia já começava exaustivo. Apesar do tratamento dado , Miranda era uma inspiração para mim. Todo seu esforço e dedicação no que trabalha era um incentivo para que eu fizesse o mesmo. Mesmo com isso , não deixava de pensar em desistir de tudo e deixar de lado a profissão de ser sua assistente. Aquele lugar era quase sempre um pesadelo em sua presença , tinha medo até de respirar o mesmo ar que ela. Tinha acabado de chagar na Runway com as revistas e café da minha chefa.

Nigel: bom dia , six_ me chama pelo apelido que me deu quando entrei na empresa , justamente por eu ser a sexta mulher estar no cargo de assistente pessoal de Miranda Priestly_ não vi quando chegou_ vem até mim.

Andrea: acabei de chegar_ sorrio docilmente parando em sua frente.

Nigel: e como foi sua noite??_ arqueio uma sobrancelha confusa com seu questionamento repentino.

Andrea: normal como sempre_ dou de ombros_Por que a pergunta??

Nigel: não teve algo diferente?? Nenhuma surpresa??_Me deixa mais confusa do que antes.

Andrea: que tipo de surpresa eu teria?? O que está escondendo , Nigel??_ semi-cerro meus olhos em sua direção na intenção de fazer com que diga a verdade.

Nigel: nada não. Só achei que pudesse ter acontecido algo fora do normal_ dá de ombros , parecia decepcionado.

Andrea: certo. Não tenho tempo para isso_ digo indo para a sala da gerência.

Nigel: que droga_ o escuto sussurrar com certa raiva. O quê foi que deu nele?? Balanço minha cabeça em negação deixando as revistas e o café sobre a mesa de Miranda. Volto para a minha mesa me sentando na cadeira. Suspiro tensa como todo dia. Faltava poucos minutos para ela chegar me ordenando fazer todo o possível e o impossível para lhe dar o que deseja. Poucos minutos se passam e a movimentação de sempre começa , ela está perto. Achei que já tivesse me acostumado , mas nunca nos acostumamos com a famosa rainha da moda. A mais velha passa por mim jogando sua bolsa e o sobretudo sobre minha mesa como de costume.

Andrea: bom dia , Miranda_ não tenho resposta , sempre arrogante. Pego seu casaco e a bolsa os pendurando. Passando algumas horas apenas recebendo ordens de Miranda passadas por Emily. Não estava entendendo o por que de não me pedir pessoalmente , mas nem tive tempo para me equivocar.