Capítulo 13

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ANA POV:

Agora eu estava arrumando umas coisas no meu quarto. É seis horas em ponto, eu acordei pra me arrumar pro trabalho. Ontem, depois de discutir com Manuela, eu havia dormido. Eu não quero me lembrar disso, não quero estragar meu dia

Sai do quarto indo em direção à cozinha, quando percebi alguém batendo na porta. Me perguntei quem seria. Voltei para trás e fui até a porta, a destrancando e abrindo

— Lúcio! Eu me esqueci que você iria vir

— espero que eu não tenha demorado

— claro que não. Já vai pro trabalho?

— sim, estão me esperando. Falaram que vai começar antes das sete horas, então eu vim logo

— ah sim, entendo

— aqui — Lúcio entregou minha bolsa, não havia nada de ruim nela, estava como eu a tinha deixado

— muito obrigada — sorri para ele

— por que esqueceu que eu viria? Algum problema depois que chegou aqui?

— é, não vou mentir pra você, teve sim. Falamos disso depois — disse em um tom sério

— se quiser me contar

— não! Não! Você vai pro trabalho — aumentei um pouco a voz

— Ana, pare com isso

— não, Lúcio, está tudo bem — coloquei a bolsa em cima da mesa e voltei a olhar pra ele — Agora, vá pro trabalho e vai ficar tudo bem — falei com um sorriso no rosto

— certeza?

— Vai para o trabalho e pare de se preocupar comigo — sai, empurrando Lúcio para direta

Eu empurrava Lúcio, mas ele ironizava isso

MANUELA POV:

Acordei com alguns barulhos que pareciam vir da cozinha ou da sala, com certeza era a Ana, mas não sei se eu queria vê-la hoje. Olhei o relógio em cima da minha mesa e marcavam seis e quinze da manhã. Mesmo assim eu levantei, saindo do quarto e indo até a sala

Cheguei na sala, andando devagar quando ouvi as vozes ficarem mais próximas. Percebi que vinha da porta, fui andando bem devagar até a porta. A minha curiosidade sempre seria mais forte, por que eu sou assim? Eu sou uma fofoqueira mesmo

— Lúcio, vai embora logo. Não quero que perca seu trabalho

— eu só preciso ir ás seis e meia, por aí. Eu quero ficar com você — ouvi a voz da Ana e de um homem, que parecia se chamar Lúcio

— vai ficar fazendo o que aqui? — Ana perguntou à ele

Olhei do canto da porta, que estará aberta, observando, já que eles não conseguiam me ver. Pareciam ter bastante intimidade

— vou ficar olhando para você, não posso? — o tal Lúcio se virou sorrindo para a Ana

— meu rosto? É uma sorte sua, não viu meu rosto quando eu acordo

— estou vendo agora, você está linda

— Lúcio, já são quase seis e vinte. Vai embora.

— só depois que você falar que me ama

— desde quando eu disse que te amava?

— eu sei que você ama, só quero que diga

— eu não, você é muito folgado sabia?

Besides the life [ Ana X Lúcio ]Onde histórias criam vida. Descubra agora