Capítulo 15

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— Rodrigo! Para — gritei tentando separar o Rodrigo do nosso pai, mas eu não conseguia. — BENJAMIN! — gritei o segurança que logo veio correndo e puxou o nosso pai

— você é um filho da puta! Idiota! — Rodrigo gritava e eu o afastava

— RODRIGO! CHEGA — gritei e ele parou de falar — Benjamin, leva o nosso pai pra cima. — pedi e Benjamin acenou com a cabeça e levou o meu pai para o quarto

— me solta — Rodrigo se soltou de mim de uma forma agressiva

— Você é louco? O que acha que tá fazendo? — falei em voz alta, o olhando. O Rodrigo tinha a feição um pouco machucada por causa dos socos e o cabelo todo bagunçado

— ele que acaba com a minha vida, o jeito que ele faz as coisas. Você não faz nada

— ele é nosso pai, Rodrigo. Quer que eu faça o que? Pode ser preso por bater no nosso pai, sabia?

— ele não é meu pai, não considero isso. Nunca teve nenhuma ação desse cargo

— Rodrigo, por favor. — tentei falar e ele saiu da sala, indo até a porta e saindo de casa. — RODRIGO — gritei esperando que ele voltasse

ANA POV:

Depois da discussão que tive com o Rodrigo, não queria ir pra casa e passar mais raiva com a minha mãe. Então eu fui para a casa do Lúcio. Agora eu havia tocado a campanhia esperando ele atender, quando vi a porta abrindo

— que surpresa — olhei e Lúcio sorria

— vim ficar um pouco com você, o que acha?

— eu já estou gostando — ele disse e eu o abracei. Ele me levantou e eu dei um gritinho, e ele me colocou no chão novamente. Ele havia fechado a porta e fomos até a sala

Tirei a minha blusa de frio, a jogando no sofá. Hoje o dia foi um pouco gelado, então eu fui para o trabalho de blusa de frio

— como foi seu dia? — Lúcio disse e eu o olhei

— não quero falar disso

— legal, uma nova rotina — ele falou em um tom irônico e eu ri um pouco

— minha vida não é nada interessante, muito menos meus dias

— é importante saber como foi o dia da minha namorada

— namorada? Já está me chamando assim?

— você não se importa, isso é um fato totalmente verdadeiro

— convencido, não? — fiz uma careta

— não tão quanto você. Vou na cozinha, quer algo?

— quero, ver o Lúcio masterchef

— ah é? Vai se surpreender então

— obviamente não, você não me surpreende

— hoje é um dia diferente. Pode haver mais surpresas — Lúcio me olhou e foi para a cozinha e o segui

Fui até o balcão e sentei na cadeira, o observando

— sério que não quer nada? — Lúcio se virou para mim

— não, eu tô bem. Não quero passar mal caso você queimar a comida, ou melhor, a casa.

— haha, engraçadinha. Você é tão fofa

— sempre fui

— aposto que ganhava nas competições de ironia

— em primeiro lugar

Besides the life [ Ana X Lúcio ]Onde histórias criam vida. Descubra agora