Capítulo 5

32 2 53
                                    

Era um homem com cabelos pretos, com um corte moderno e pouca barba. Olhos azuis, maravilhosos, como se fosse o oceano de Cancún

— ah, acho que.. O que você acha?

— acho que precisa de ajuda — ele disse em um tom delicado em meio a fracas risadas — não sendo machista, se você achou, me desculpa — e compreensivo.

—não tem problema... — neste momento ele me segurou, pois eu quase cai com uma náusea que senti, por culpa da dor de cabeça insurportável

— você está bem? — ele perguntou me olhando preocupado

— não muito.. Acho que eu bebi demais

— eu vou te ajudar, o meu carro está bem ali. Vamos — ele me guiou até o seu carro

— é esse aqui — ele disse e abriu a porta do carro e eu entrei e fechei a porta. Logo ele fez o mesmo, se sentando no banco do motorista, ao meu lado

— onde é a sua casa?

— apartamento. Eu falo, pode ligar o carro — ele assentiu e ligou o carro. Eu nem prestei atenção que marca o carro era, eu estava muito incomodada e desconfortável

Eu fui guiando o homem até chegarmos no apartamento

— olha, obrigada pela carona, foi bom da sua parte.

— sem problemas, gosto de ajudar as pessoas — vi ele sorrindo para mim

— tá legal, boa noite. — me mexi para abrir a porta

— boa noite — ele falou e eu sai do carro

— a propósito! — ele disse e então eu me virei para olha-lo — qual seu nome? — ele me perguntou

— Ana. Ana Fonseca — sorri

— meu nome é Lúcio, prazer

— prazer. — sorri mais uma vez e então nos despedimos e ele me esperou entrar no apartamento

Após eu entrar no apartamento, fui direto ao elevador e apertando no botão pra subir. Esperando que esse dia acabasse e a dor de cabeça maldita

As portas do elevador se abriram e eu logo sai. Eu esperava muito que minha mãe não estivesse acordada, eu não merecia levar sermão de madrugada

Entrei e fechando a porta devagar. Olhei e tudo estará arrumado, tranquei a porta e fui até o meu quarto já tirando os saltos. Fechei a porta do quarto, guardei meus saltos no canto e tirei meu vestido, ficando apenas de sutiã e calcinha e pegando minha camisola vermelha. Fui até minha mesinha e peguei o demaquilante, passando em meu rosto para tirar a maquiagem, que não demorou muito. Tirei a maquiagem e pulei na cama rapidamente

Espero que eu tenha uma boa noite de sono. Eu não comprei remédio pra dor de cabeça. É, hoje não é o meu dia de sorte — disse pra mim mesma — e então fechei os olhos caindo no sono

MANUELA POV:

— pronto — parei de passar o papel, havia limpado todo o sangue que tinha na boca do Rodrigo

— obrigado

— por nada. Não tem problema — joguei o papel no lixo

O Rodrigo então se levanta e nós dois saímos do banheiro e vamos em direção à Beatriz e Laura

— cadê a Ana? — perguntei e Laura respondeu

— acabou de ir embora, tava com dor de cabeça — Laura disse. Como assim a Ana foi embora? Tá chovendo, como ela pegou um carro se não tem táxi passando?

Besides the life [ Ana X Lúcio ]Onde histórias criam vida. Descubra agora