For a Million - Tony Stark

Sair sem avisar

Tô postando 3 capítulos para compensar o meu sumiço, aos pouco vou voltando..

- Tem pizza na cozinha, quer?

Tony sem soltar piadinhas e ser atencioso é algo que está chegando a um nível preocupante para mim.
Mas não consigo nem pensar em recusar, pois minha barriga dá mais um sinal de vida, e assenti com a cabeça sendo levada pelo moreno que me mostra a sua "humilde" mansão.

- Ah, não vá contar para ninguém sobre nada do que aconteceu, entendeu?

Tony me olha com uma careta, preciso ter certeza de que ele não espalhará sobre nada, não estou na situação mais segura e com esse tumor, tudo está piorando.

- Credo, garota, parece que está ameaçando!

Meneio com a cabeça, ameaçar até poderia ser a intenção, mas ele não é de levar as coisas a sério.

- Enfim, depois de comer, eu te mostro o quarto de hóspedes que você vai ficar!

- Cadê aquela moça simpática que se chama Pepper? - mudo de assunto.

Quando conheci a secretaria dele, e vendo o jeito no qual ela se referia ao Tony, formou-se uma curiosidade sobre eles dois.

- Cuidando de outros assuntos. - Stark responde sem dar importância ou fingindo não dar.

- Ela lembra muito uma professora que tive de alguma matéria que envolvia tecnologia! - conto lembrando vagamente das semelhanças na postura.

- Verdade, nunca tinha percebido isso, ela lembra mesmo a Miss Honey! - Tony fala e eu sorri por pensarmos o mesmo.

[...]

- E esse será seu quarto, a não ser que você queira dormir comigo! - Tony me provoca com um maldito sorriso, passo por ele ignorando a baboseira enquanto entro no grande quarto.

Se esse é o de hóspede, nem imagino o tamanho do principal que é o dele.
Ignoro, pois não quero gastar meu tempo imaginando isso.

- Até que não é tão ruim! - me sento na cama, coloco minhas coisas do meu lado e vejo o moreno fora do quarto cruzar os braços após escutar o quê eu disse.

- Ah, tá, lembrei que estou hospedando uma Wayne! Mil perdões, Vossa Majestade, pela suíte não ser três mil estrelas! - Tony debocha como uma criança chata, vontade de dar um murro nele.

- Você é muito infantil, cara! - suspiro e deito minhas costas, relaxando - ei, mas é sério, por favor, não conte a ninguém que eu estou aqui!

- Tudo bem. - afirmou calmo - mas seja sincera comigo, por que fomos perseguidos por aquelas pessoas?

O mesmo entra no quarto, se aproxima em passos fora de ritmos, parando próximo a mim, sentando-se perto com seus olhos castanhos em mim, esperando uma resposta minha.

- Descobri coisas estranhas na empresa, estou resolvendo tudo, mas algumas pessoas não ficaram contentes quando neguei participar dessas atividades.

Foi preciso um segundo de silêncio com o moreno absorvendo as informações, ele também administra uma empresa, acho que ele entende, pelo menos uma parte.

- Você me chamou pelo meu apelido de infância... Então, você consegue se lembrar de mais alguma coisa?

- Uma vez um doutor disse que eu teria que exercitar minha mente, então eu ando vendo essa tua cara com uma certa frequência, conclusão; eu tô lembrando de você sendo um adolescente dormindo a metros de mim! - Tony me olha rindo - nós nunca tivemos nada não, né? Você é seis anos mais velho do que eu, então se você era adolescente, eu obviamente era uma criança!