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Enquanto caminhava no beco escuro, apenas com a luz amena da lua cheia dando alguma luz em toda aquela escuridão.

Luís estava encurralado por Pedro que tinha uma arma automática em punho, o rapaz de pele escura fussava o beco batendo em algumas latas.

— Vamos Luís! Porque não para de se esconder como um rato é vem me encarar de frente. - gritou o preto.

Luís queria sair dali, porém a chance de levar um balaço era grande.

Pra quem tá se perguntando como Luís foi parar ali, eu vou explicar:

Tudo começou com um tráfico de cargas um tanto ilícitas, onde Pedro ficou encarregado de achar um culpado. Pedro quase levou um tiro sério dado por uns dos comparsas de Luís, o que resultou num ferimento no seu ombro.

Mais agora Luís estava sendo caçado como um rato imundo, ele não gostava muito da ideia.

— Preciso sair daqui merda! - cochichou pra si.

Das várias ideias que passavam por sua cabeça enquanto estava abaixado no meio das latas só uma não machucaria o policial, porém poderia não dar certo também.

Então se levantou devagar, vendo onde o outro estava.

— Ei! - chamou a atenção de Pedro. O homem se virou rapidamente, mirando a arma em sua direção.

Luís poderia jurar que morreria ali.

A diferença de massa corporal dos dois era notável. Luiz era um rapaz esguio, enquanto Pedro parecia um cavalo de corrida. Ambos tinham a mesma estatura. A cor da pele também era parecida, porém a de Luís era mais clara.

— Te achei. - disse Pedro, com o sorriso vitorioso nascendo em seus lábios.

Então caminhou até Luís que estava com as mãos para cima, num sinal de rendição.

A cada passo de Pedro, Luís entre cortava a respiração, engolia em seco.

— Na verdade, fui eu que me entreguei. - revidou.

— Além de rato é respondão. Tem medo de morrer não vagabundo!? - levantou a voz, agora o cano da arma estava próximo a cabeça de Luís, ele teria que ser rápido.

— Não é isso, me desculpe. - fechou os olhos quando sentiu o cano frio na sua testa. - nois dois podemos sair ganhando dessa situação, podemos negociar. O que acha?

Pedro franziu as sobrancelhas quando percebeu a aproximação de Luís, é enquanto menos distância tinha dos dois mais o ar ficava denso. Como uma névoa.

— O que tem pra me oferecer? - sussurrou Pedro. Aquele beco estava frio, mas parecia que o ar havia esquentado pela excitação dos dois corpos.

Luís chegou perto o suficiente para sussurrar em seus lábios:

— O que você quer?

De pronto, Pedro agarrou a nuca do outro, fazendo os lábios colidirem em tamanha fricção. Luís deu espaço entre os lábios para que a língua de Pedro invadisse sua boca, então lá dentro as duas travavam uma batalha por domínio.

Pedro empurrou o corpo magro para a parede mais próxima, numa parte mais escura do beco. Pois sua arma encaixada na barra das calça de sua cintura é continuou a beijar o rapaz pressionando o seu quadril contra o dele. Ambos já estavam excitados.

Enquanto Pedro se abaixava até seu rosto ficar na altura do quadril de Luís, começou a desabotuar a calça do outro enquanto observava as expressões em meio a luz pálida que de vez em quando batia no rosto dos dois.

Luís já estava ficando impaciente com a demora de Pedro, qual era a dificuldade de arrancar os panos que separava seu membro dos lábios do outro. Foi aí que entendeu que ele estava o torturando. Devagar, o privando de um prazer quase momentuno.

Quando Pedro libertou, literalmente o membro de Luís, o abocanhou em seguida, fazendo o outro gemer em resposta. De imediato, o quadril de Luís começou a se mexer em vai-vem devagar, acompanhando o ritmo da boca de Pedro.

— Merda... Eu não sei nem o seu nome. - disse Luís enquanto levava uma das mãos até a cabeça do outro fazendo enfiar garganta a baixo seu membro.

De pronto, Pedro se engasgou é retirou as mãos da sua cabeça. Parou o que estava fazendo por um momento.

— Meu nome é Pedro. É não coloca as mãos na minha cabeça de novo. - então voltou os lábios para o membro duro de Luís.

Dessa vez Pedro não estava de brincadeira, faria Luís se arrepender - de um jeito bem gostoso pra ser exata. - de ter feito essa caçada de gato é rato, pelo o tiro de raspão no seu ombro, pelas dores de cabeça que poderiam se evitadas é outras coisas mais.

Começou a sugar o pau do outro com mais força enquanto segurava seus punhos forçando para baixo. Luís tremia a cada vez que o preto a sua frente o chupava mais forte.

— Porra Pedro, eu vou-

Nem mesmo a frase se terminará, ele já havia se derramado na boca do outro, que se levantou rápido para um beijo. Pedro derramou toda a porra que tinha recebido de Luís em sua própria boca, fazendo o mesmo quase gorfar.

— Engole. - ordenou Pedro com o cano da arma encostado no abdômen de Luís. O ordenado não esperneou, apenas fez com relutância. - bom garoto. Punhos pra frente. - outra vez Luís fez sem relutar.

Pedro pegou as algemas é passou nos pulso de Luís que não entendeu nada.

— Espera, pensei que irá me deixar ir. - esperneou.

— Talvez eu te deixe ir, porém primeiro eu vou fazer você minha putinha por tudo que me fez passar essas semanas.

Numèrique - Shot ficOnde histórias criam vida. Descubra agora