||||

131 15 3
                                    

— Então você quer dizer que perdeu aquele salafrário de vista?! - Gaston, o delegado gritará com Pedro que estava sentado numa cadeira a frente da mesa do mesmo.

— Novamente, sim. - Pedro respondeu, porém não foi bem isso que havia acontecido.

Na virada de noite daquele mesmo dia, depois de bocas arfantes, corpos suados é gemidos finos. Pedro fingiu que dormia enquanto isso Luís se esgueirava pra fora do quarto. Talvez o policial tenha tido um pouco de pena, ou apenas estava garantindo uma próxima foda noturna ou diurna, vespertina... Aliás ninguém sabe.

Pois bem, quando Luís saiu do quarto - já sem as algemas em volta dos seus pulsos. -, completamente dolorido é passou pela recepção Thalia - não a cantora. - tomou um leve susto.

— Como conseguiu sair?! - perguntou curiosa.

— Ele dormiu e eu escapoli.

Mesmo que Pedro tivesse gostado de tudo aquilo, iria tentar ignorar o fato de ter gozado muito rápido com um relés rapaz. Algo em Pedro, dentro da sua alma havia se inquietado. Uma chama apagada havia se ascendido, é aquilo corrompia o jovem rapaz. Era bem difícil de assumir pra si mesmo que gostará de ver o garoto chamar seu nome, suar...

Deveria ter soltado suas mãos, tenho certeza que saberia usá-las muito bem. Pensou por auto.

— Pedro! - a voz grave puxava o rapaz de volta a sala do delegado.

— Sim?

— Você vai atrás desse traficante de meia tigela, vai pegá-lo é trazê-lo aqui! Para mim! - colocou o dedo indicador sobre a madeira da mesa a sua frente. - caso isso não aconteça, você será mandado pra outro escritório de polícia que não será em Paris. Estamos entendidos? - arqueou uma das sobrancelhas cor de âmbar.

— Irei achá-lo senhor, é trazê-lo aqui para interrogá-lo. - Pedro pontuou.

Enquanto saia até a porta de entrada do escritório policial, é sentiu a brisa primaveril sobre seu rosto. Um rapaz só outro lado da rua chamará sua atenção. Porte esguio, vestido casualmente é com óculos é boné o olhava atento. Não dava pra ver seus olhos, mas Pedro tinha certeza que ele o fitava.

De repente, uma vibração no seu smartphone. Ele o tirou do bolso o fitando a mensagem do número desconhecido dizia o seguinte:

“achou mesmo que seria nossa última noite?
Pois estará enganado. Me ache Pedro, será divertido.”

Quando seus olhos desgrudaram da tela do celular o rapaz havia sumido. Uma sensação, especialmente no quadril ficou pra si. Ele sabia que o rapaz era Luís, ele estava o chamado. Ele queria que ele o achasse.

— Será divertido Luís. - sussurrou pra si. - é quando eu achar você prometo que nunca se esqueça.

Ele entrou novamente da delegacia.

Luís já estava longe do lugar que viu seu amante. É ele sabia que Pedro o acharia logo.

Numèrique - Shot ficOnde histórias criam vida. Descubra agora