dance to forget

2_ A bailarina

Pov'Meredith.

08 de dezembro de 2011.

Era meu aniversário de 24 anos, faltam 16 dias para o Natal, minha época do ano favorita, aquele cheiro de Pinheiro e decoração Natalina, era a época do ano favor de Beatrice também, minha tia Barbara e sua filha Maggie moravam conosco, ajudaram a arrumar tudo.

Margareth ou Maggie, era minha melhor amiga, no dia que Barbara me apresentou ela primeiro não nós demos bem, mas depois quando comecei a escola junto com ela, aos poucos ficamos amigas, até nos tornamos inseparáveis.

Ela era só alguns meses mais velha que eu, o que nos permitiu estudar até o fim do colegial juntas, agora ela faz faculdade de medicina enquanto eu vivo da dança, passei para a melhor escola de dança da cidade, também estudei música.

Segundo minha melhor amiga eu sou a garota perfeita, sempre tive boas notas, aos 12 anos comecei a dançar ballet e logo me destaquei, aos 17 anos comecei a música só por diversão e me apaixonei pelo piano, estudei também violão e saxofone.

Talvez eu fosse o que Maggie fala, mas eu só queria deixar minha mãe orgulhosa, ela me tirou daquele orfanato, me deu um lar e uma vida, só queria ser digna do que ela fez! Por anos eu só desejei orgulhar Beatrice e consegui.

- filha?

- oi mãe - parei de dançar e abri a porta do estúdio de ballet que Beatrice mandou fazer no sótão da casa, foi meu presente de 18 anos, o melhor que poderia ter ganho.

- deveria descer e ir comer - ela me fitou.

- ia fazer isso agora - respondi.

- então me acompanha? Também estou com fome, e queria conversar sobre a festa de Natal.

- claro, só vou tirar as sapatilhas... Já pensou no que fará? - perguntei tirando as sapatilhas.

- como todos os anos faremos o leilão, e as apresentações...

- sim! Sabe que a minha já e garantida, Addison e Josephine também também já falaram que vão ajudar.

- ótimo, o pessoal da delegacia ja confirmou presença, o novo perito que nas horas vagas é pintor falou que vai doar um dos seus quadros.

- legal.

Um ano após ter me adotado Beatrice decidiu angariar fundos para o orfanato onde fiquei por quase um ano até ela me adotar, era para ter sido apenas uma vez e agora fazem 12 anos, já com data marcada, todo anos no dia 23 de dezembro acontece a festa beneficente "um pedido de socorro" segundo minha mãe, isso foi por mim, por que ela em dez anos que já tinha como delegada, nunca sentiu algo tão intenso quanto meu pedido de socorro.

Lembro pouco daquela noite, parece que minha mente me protegeu daquilo, só lembro dela me prometendo ajuda, e depois de ser levada.

Atualmente o dinheiro arrecadado e divido entre o orfanato e a ONG que ajuda mulheres e crianças vitimas de violência doméstica.

Ano passado arrecadamos 578,000,00 mil dólares. Esse ano a meta era 600,000,00 mil; tínhamos mais de 200 colaboradores, que compravam a entrada para o evento, e participavam do leilão, que doavam valores.

Beatrice, Barbara e mais 20 mulheres cheias da grana promoviam o evento todos os anos, tinha muito orgulho de minha mãe, ela queria um mundo diferente e fazia algo para ser.

🩰🎶

O jardim dos fundos da casa agora tinha uma grande tenda armada, nossa casa era uma mansão antiga, herança dos meus bisavós, os avós de Beatrice e Barbara, segundo na história, Matteo Grey foi um conde muito rico que fez de Montana seu lar, então mandou construir aquele lugar, a melhor parte para mim era o jardim imenso, o balanço embaixo da árvore gigante.