38_ infantilidade.

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Pov'Andrew.

Estava entrando na delegacia quando vi o carro de Meredith parar bem atrás do meu, ela desceu usando óculos escuros, fiquei meio abobalhado a vendo tão linda, ou era só eu sentido falta de a ver todos os dias, fazia quase uma semana desde a nossa última conversa, não nos falamos mais desde então.

Ainda sim! Meredith estava linda em um vestido rosa e botas brancas, uma verdadeira patricinha.

- oi! - ela falou sem sorrir.

- oi! Tudo bem?

- sim! Só vim conversar com Beatrice! - ela murmurou.

- isso é bom...

- você... Tá bem?

- tô levando... - respondi.

- tá! Vou lá dentro.

- ok!

Fiquei como um idiota olhando o desfile de Meredith até a sala da mãe, queria tanto abraçar ela, ouvir suas reclamações.

Caminhei para minha sala e me tranquei lá, era melhor que ficar como um idiota olhando para Meredith.

🩰🎶

Pov'Meredith.

- filha - minha mãe sorriu ao ver que era eu quem batia.

- oi mãe! - falei meio sem vontade.

- estava com saudades - Beatrice levantou e veio me abraçar.

- preciso conversar - murmurei.

- pode falar filha... - Beatrice me puxou para o sofá.

- estou com raiva - comecei - de vocês.

- eu sei! Sinto muito, a escolha foi minha, eu pedi para ele não falar.

- não é só isso mãe - suspirei - eu sei que sou temperamental... Sei que se pediu foi para não me fazer sofrer.

- então?

- eu só não consigo imaginar vocês juntos - falei a realidade - eu sei que foi antes, que ele terminou por mim, ou algo assim.

- queria muito que tudo fosse diferente, que nunca tivesse me envolvido com ele.

- mas não dá pra mudar o passado, nem o fato que vocês tiveram algo.

- eu sei que não - Beatrice suspirou.

- primeiro fiquei com muita raiva de você! Mas sei que não tive motivos! Só que... Eu não sei ser de outro jeito! As minhas emoções são tão fortes...

- você é exatamente como eu - Beatrice riu - te ensinei isso.

- sim! MÃE - comecei a chorar - obrigado por tudo que me deu, por tudo que abriu mão... Obrigado por ter me dado uma vida, uma segundas chance... Desculpa ter falado o que falei.

- tudo bem filha - ela também chorava.

- eu te amo demais - me agarrei a ela.

- ohhh, minha menina - ela acariciou meu cabelo.

- mãe! Eu amo o Andrew - me ajeitei.

- então por que está longe dele?

- por que... Não consigo olhar para ele e saber que ele... Que vocês... - não conseguia falar.

- como conseguiu me perdoar? Eu também fiz.

- mas você!!!! Você me deu uma vida - falei como se não fosse óbvio - você fez tudo por mim... Me salvou.... Não posso... Eu quem preciso ser perdoada.

dance to forgetOnde histórias criam vida. Descubra agora