40_ precisamos de você.

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Pov'Andrew.



Um dos paramédico me ajudou a sentar na maca, E mobilizou meu braço, só uma luxação, e alguns arranhões, mas não me deixou tirar a máscara de oxigênio, pouco depois de sair Meredith entrou na ambulância novamente, ela parecia apavorada.

- você é louco? - ela brigou comigo.

- um pouco! - respondi afastando a máscara

- você poderia ter morrido lá dentro...

- não podia deixar sua mãe lá - murmurei.

- não importa! - ela sentou e escondeu seu rosto entre as mãos - você poderia ter se machucado, Carina precisa de você vivo, o Enrico.... Eu preciso de você vivo... Nós precisamos.

- Meredith?

- não fala! Só respira... Se você tivesse morrido, eu te matava.

- isso não faz sentido patricinha - comecei a rir, mas me arrependi quando comecei a tossir.

- você entendeu!

- entendi! Como está a Beatrice?

- bem! Parece que melhor que você - Meredith respondeu com raiva.

- eu tô bem... Só respirei muita fumaça... Enquanto tirava os destroços do caminho.

- Ainda quero te matar! - ela enfim me olhou.

- tudo bem! - apenas sorri.

🩰🎶

- já posso ir pra casa! - murmurei para Meredith que não parava de me olhar com uma expressão de quem terminaria o serviço que a explosão não fez.

- vou te levar! - ela respondeu.

- não precisa! Tô bem.

- mentira! Você está com o ombro imobilizado, e ainda quero conversar.

- vamos brigar? Por que se for, prefiro não - falei com sinceridade.

- não! Quero te contar uma coisa.

- certo... Mas eu acho que vamos precisar ir no seu carro, por que minhas chaves e meu celular viraram cinzas.

- diz que ainda tem as chaves reserva - ela sorriu.

- sim! Por sorte.

- então depois busco ele, e levo direto para a oficina - olhamos juntos para o carro que estava cheio de coisas que voaram na explosão.

- acho que não vai adiantar dizer que não precisa - murmurei atravessando a rua com ela e Amelia que ia mais atrás.

- não! Amy! Você fecha a escola? Preciso levar Andrew para casa.

- claro, não se preocupe, eu cuido de tudo aqui.

- obrigado... Vem - abri a porta do carro.

- ainda acho que deveria ficar com sua mãe - murmurei.

- ela literalmente me expulsou duas vez - Meredith respondeu bufando.

- eu já posso perguntar?

- ainda não! Preciso de toda minha concentração para dirigir, e de preferência não chorar ao volante.

- ok!

- o que você acha que causou a explosão? - acho que Meredith estava pensando em algo pra falar.

- pode ter sido um dos ductos de gás! Não sei... Mas que bom que você já havia saído.

- foi a terceira coisa que eu pensei - ela me olhou por dois segundos.

dance to forgetOnde histórias criam vida. Descubra agora