7_ o passado

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Pov'Andrew.

  Nenhum lugar ficava triste quando Meredith estava, ela era sempre falante e expressiva, gostava desse lado dela, parecia que se encaixava com sua personalidade, durante todo o tempo que ficamos na boate ela estava sempre conversando, me perguntando coisas.

- onde vamos agora? - Meredith perguntou quando saímos da boate.

- vou te levar pra sua casa! - respondi confuso.

- não mesmo, você disse que não quer ficar sozinho hoje... Vou ficar com você, se quiser é claro.

- quero! Obrigado... Podemos ir pra casa? Tô um pouco cansado.

- claro... Acho que vamos precisar comprar mais disso - ela me mostrou sua cerveja.

- tenho o suficiente na minha geladeira.

- então estamos prontos para ir.


Pov'Meredith.


A casa de Andrew era uma daquelas construções antigas, várias prédios um perto do outro, o dele era só um antigo depósito.

- fiz umas mudanças depois que comprei, antigamente era um depósito, o dono que mora ao lado - ele indicou - me vendeu por mim ótimo preso.

- eu gostei.

- vai gostar do Interior bem mais - Andrew abriu a porta.

- sua casa é muito bonita - falei quando ele acedeu as luzes, era tudo de estremo bom gosto, estava bem arrumado.

- sua casa é muito bonita - falei quando ele acedeu as luzes, era tudo de estremo bom gosto, estava bem arrumado

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- obrigado! Tive ajuda de uma designer - ele falou rindo - mas as idéias foram minhas.

- eu adorei.

- vou pegar cervejas, o que acha de música?

- acho que não! - sentei no sofá da sala e tirei minhas botas.

Andrew voltou me entregando um cerveja colocando a dele sobre a mesinha, ele subiu as escadas sem falar nada, quando voltou usava só uma calça e uma camisa de algodão, sentou ao meu lado no sofá e pegou sua cerveja.

- você está sendo gentil... Por ficar comigo hoje.

- quando Beatrice me adotou, já estava com 11 anos... Meu pai era um filho da puta que estava sempre bêbado, sempre batia na minha mãe! Uma vez... Ele tentou me bater também, mas minha mãe o impediu, me pediu pra chamar a polícia.

- então?

- foi a última coisa que ela me falou na vida... Ela morreu naquela noite... - suspirei - desculpa! Deveria falar de coisas boas.

- não tem problema - Andrea murmurou - ele abusou... De você?

- não, não sexualmente... Mas eu sei que ela sim, que muitas vezes ele a forçou a transar, do meu quarto escutava o choro dela, enquanto pedia pra ele parar.

- nem imagino no trauma que isso te causou.

- Beatrice me salvou... As oportunidades que ela me deu, que em outro caso não teria, me salvaram.

- acredito que sim... Vou te contar o por que de não querer estar sozinho hoje.

- não precisa Andrew, não contei isso para te fazer falar.

- eu sei, mas quero falar - ele me deu um sorriso sem graça - meus pais morreram em um acidente de carro, quando eu tinha 15 anos...  Minha irmã Carina tinha 19! Ela cuidou de mim... Até conhecer um cara, ele era médico, ajudou ela a terminar a faculdade, e eles casaram no ano que ela se formou... Eu já estava com 23 anos.... Estava estudando, não podia impedir ela... Porém eles mudarem, para uma cidade próxima de onde mora anos.

- ele batia nela! - adivinhei.

- sim! Ela me ligou um dia e me pediu pra ajudar ela, que ele havia lhe batidos e lhe deixado sozinha, que ela estava grávida... Sai de casa no mesmo momento e fui atrás dela.

- ela estava morta?

- não! Eu não achei ela, só a casa destruída, uma possa de Sangue no chão... Procurei por ela em cada hospital e delegacia, a coloquei como desaparecida... Mas nunca a achei, três anos se passaram-se.

- sinto muito... Céus - coloquei minha cerveja sobre a mesa e abracei Andrew.

- que sensação boa você me causa - senti suas mãos em minha cintura.

Não falei nada, só fiquei ali meio ajoelhada no sofá abraçada a ele, enquanto seus braços estavam em volta do meu corpo, passei meus dedos por sei cabelo várias vezes, ouvia a respiração leve dele acompanhanda de um suspirar que parecia de dor.

- obrigado - ele falou baixo, me afastei um pouco e o fitei - a anos não me sentia protegido como me senti nesse abraço.

- de nada - por impulso levei minha mão ao rosto dele e acariciei com meu polegar, quando ia retirar, Andrew a manteve ali, segurando com a sua.

Aquele momento foi totalmente chiche, nossos olhares estavam presos um ao outro, o clima havia mudado, o modo que via Andrew havia mudado, queria beijar ele, poderia ser efeito do álcool, quem eu quero enganar, a primeira vez que o vi eu pensei isso, só não admiti por medo dele não sentir o mesmo.

Mas naquele momento eu via nos seus olhos o mesmo desejo que sentia, me aproximei dele e uni nossos lábios, Andrew correspondeu ao beijo, foi novo, intenso, me deixou com desejo por mais, me aproximei ainda mais dele para aprofundar nosso beijo, pensei que ele iria me abraçar, mas suas mãos seguraram meus braços e me afastam dele.

- o que? - perguntei surpresa com sua atitude.

- não deveríamos ter nos beijado - Andrew levantou.

- você correspondeu - questionei.

- eu sei, porém não deveria - ele não me olhou nos olhos.

- por que? Eu sou livre, você é.... Você não é! - entendi - como? É seu aniversário e você está comigo, nunca te vi com ninguém.

- é complicado.

- puta merda! ela é casada? É isso? - estava com raiva agora - não acredito que fez isso comigo.

- Meredith eu não fiz nada, somos amigos, apenas isso... Ou éramos - ele me olhou - ela não é casada... Mas é mais velha, prefere não se expor.

-  não imaginei que você era esse tipo de cara...

- que tipo de cara? Acha que tô transando por dinheiro?

- não? Vai dizer que ama ela?

- não, não amo! Mas não é por dinheiro... Só aconteceu - ele estava com raiva.

- como agora?

- olha....eu poderia transar com você, poderia continuar o beijo! Mas não fiz...

- acha que eu transaria com você assim?

- por favor Meredith! Não somos duas crianças! Eu estou louco pra fazer isso! Não sei como não notei antes... Mas nunca faria isso com ela ou com você, não sou um moleque.

- devo agradecer? - perguntei ironicamente.

- não tô pedindo nada! - ele respondeu com raiva.

- melhor eu ir embora.

Peguei minhas botas, minha bolsa e fui em direção a porta, pensei que  ele iria me impedir, mas não fez.


🩰🎶




Domingou! Bom dia amores.

Capítulo só pra deixar o domingo mais legal, bebam água, assistam um filme e não pensem em mim (fic minha) kakakaka

dance to forgetOnde histórias criam vida. Descubra agora