My Guardian Angel

New reviews?!

Acordei com uma luz forte direcionada em meus rosto. Pisquei várias vezes até me acostumar com aquela claridade. Virei minha cabeça para a esquerda e pude observar um anjo dormindo num pequeno sofá de couro marrom escuro. Observei também que os móveis do meu quarto estavam estranhos, oque esse menino fez enquanto eu dormia, pelo amor do pai dele?

Olhei para a direita e vi um...que? Meu braço estava ligado ao soro.

Olhei de novo para Jungkook, que ainda estava dormindo.

Me mexi na maca com um leve estresse, afinal, eu não estava entendendo do porque estava numa maca tomando soro.

A porta da sala foi aberto e um homem de meia idade usando um jaleco entrou.

- Você acordou, graças ao seu namorado que te trouxe até aqui. - Falou se aproximando de mim e desconectando a agulha do soro. - Bom, você já me parece bem, vou te deixar um xarope para tomar nesses três dias, me da um momento para fazer a receita.

- Perdão mas ele é o meu-

- Namorado doutor, sou o namorado dela.- Virei minha cabeça com tudo na direção de Jungkook. Meu olhar sobre ele era de tamanho espanto por contar tal mentira.

- Bom, sendo assim, ela já pode ter alta. - Falou com calma, escrevendo a receita médica.

Jungkook se levantou e foi até o médico, pegando consigo a receita e vindo até onde eu estava.

Ele passou o braço em minha cintura, me ajudando a levantar e andar.

Quando estávamos fora do hospital, não tirava os olhos dele.

- Não precisa me agradecer agora, me agradeça quando chegarmos em casa, com um grande copo de achocolatado. - falou sem tirar sua atenção do caminho.

- Por que você mentiu? Não concordei com isso! E por que eu estava aqui? Que horas são?

- Meu pai, você sempre faz muitas perguntas. Vamos com calma, menti porque eles não te daria alta do hospital se não estivesse acompanhada de um familiar, você até que não poderia concordar, mas provavelmente não ia querer ligar para o tal do Yuri para o preocupar. - Certeza que ele errou o nome do Yoongi de propósito, sem graça. - Você estava aqui porque desmaiou, eu não sabia oque fazer, e sua cabeça estava fervendo. E agora são...- olhou para o céu escuro, no qual tinha parado de chover - ...são onze horas, provavelmente, satisfeita?

- Hm, sim...- fiz um bico e não protestei mais.

Assim que chegamos em casa fui pra cozinha fazer o achocolatado dele. Coloquei no meu copo favorito do homem de ferro.

- Está aqui bebezão, seu achocolatado. - adentrei a sala, indo até o mais alto, que estava sentado no chão encostado no sofá.

- Obrigada majestade. - falou rindo, pegando o copo da minha mão e encarando o desenho. Me deitei no sofá atrás de si e passei a observar o mesmo. - É desconfortável...- riu soprado.

- Oque?

- Você me encarando assim, quer perguntar algo?

- Mas... como você sabe que estou te encarando? Você tem algum tipo de poder ou alguma coisa mística?

- Não né, não sei, apenas sinto, deve ser coisa de humano. - Deu de ombros, bebendo seu achocolatado.

- Hoje foi a primeira vez que você sentiu a chuva?

- Sim, sentir ela é interessante. Lá em cima nós apenas a víamos. Eu gostei bastante de chuva encostando no meu corpo. Mas o seu acabou reagindo de uma forma estranha que até te levou para o hospital, ele não gosta de chuva?