NOTAS INICIAIS
Oi!!!! Olha só quem apareceu... hehe
Que saudades imensas, pessoal. É tão bom poder voltar aqui pra conversar com vocês um pouquinho e ainda trazer a atualização! Me contem, como é que vocês têm estado, o que têm feito? Estou doida pra saber!Sobre a demora pra atualizar... Eu nem sei direito por onde começar me desculpando. Desde 2020, a minha vida deu uma reviravolta (a vida de quem não deu, não é mesmo?) e, confesso, tem sido difícil pra mim focar na escrita das minhas histórias. Tenho andado tão deprimida com tido que às vezes acabo me esquecendo, fora a costumeira rotina, trabalho, faculdade que tem me consumido até não sobrar tempo pra nada ):
Foram longos meses e muitas pausas escrevendo esse capítulo, que eu ainda acho que não ficou muito bom, mas eu espero de coração que vocês gostem, porque, pra mim, ele é muito importante. Se eu colocasse um título nele, então seria: "Humanidade", ou "A vida de cada um". Depois que vocês lerem, me falem qual título vocês dariam? Fiquei curiosa hahaha
Outra coisa, pessoal. Mudei algumas coisas no capítulo três da fanfic e adicionei o aviso de gatilho. Eu tirei uma cena entre o toneri e a hinata, porque não me sentia confortável com ela, porque eu também não acho que era necessário. Voltem lá depois pra ler e me digam o que acham.
No mais, boa leitura. A música desse capítulo é uma canção que tem me acompanhado nos últimos tempos e eu espero que ela sirva como um abraço no coração de todos vocês: "Hold your head up high", da banda Darlingside.
PS. Muitos palavrões nesse capítulo, hein.
Nos vemos ali embaixo!
Capítulo VI
See that humankind is you, like all the rest
— Então…? — O homem perguntou e Sasuke se mexeu desconfortavelmente na cadeira. Os braços estavam cruzados na frente do peito, as pernas abertas de modo desajeitado. O moletom amarelo não combinava com ele e seu rosto estava caótico e conturbado.
— O quê? — O rapaz respondeu sem encarar o homem em sua frente, que suspirou, olhando-o com carinho.
— Parece que tem muitas novidades, hein?
— Não, tô de boa.
— Oh, não? — Disse ironicamente. Cruzou as pernas e repousou o cotovelo no apoio da cadeira, inclinando a cabeça para o lado. — Esses machucados no seu rosto, esse moletom amarelo… — Por que todo mundo tinha que comentar do maldito moletom? Qual era o problema de ele vestir amarelo de vez em quando?
— É do Itachi. Minhas roupas estão todas lavando. — Ele se remexeu de novo. Não parecia mesmo à vontade dentro daquela blusa.
— Sasuke. — Chamou, agora sério, e foi a primeira vez que o rapaz o olhou desde que tinha chegado. — Sabia que já faz mais de um mês e meio que você não vem? Mas, decidiu vir hoje, por conta própria. Aconteceu alguma coisa, não aconteceu? Eu sou o psicólogo aqui e você pode confiar em mim. Eu acho que você tem maturidade o suficiente para saber que eu não posso desvendar os seus problemas e nós não podemos achar uma solução enquanto você não falar. Se veio aqui para ficar com essa cara emburrada, pode muito bem fazer isso na sua casa, sem ter que gastar dinheiro.
Sasuke levantou a cabeça, fechou os olhos, suspirou profundamente e então voltou a olhar para Kakashi Hatake, o homem de cabelos cinzentos e de porte de executivo, que usava uma camisa social e tinha uma caneta entre os dedos com um caderno repousado sobre as pernas. Conhecia o psicólogo já fazia quanto tempo? Cinco anos, talvez? Um pouco mais, ou um pouco menos. Não fazia diferença, porque Sasuke sabia que o homem o conhecia suficientemente bem para jogar-lhe as verdades na cara.
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Todas as melodias que desenhamos
Fiksi PenggemarSasuke Uchiha vivia uma vida absolutamente normal: saía com os seus amigos, matava aulas debaixo da arquibancada do colégio, às vezes bebia nos fins de semana, tinha vários conflitos existenciais em decorrência da idade e até curtia jogar alguns jog...