Todas as melodias que desenhamos

Capítulo VII

Olá, pessoal! Como vocês estão? Tô morrendo de saudadeeeee

Eu peço, primeiramente, uma imensa desculpa pela demora na atualização. Eu passei por grandes bloqueios criativos nos anos anteriores e é só recentemente que eu tenho conseguido superar isso. Eu espeço que vocês possam me perdoar. Mas, enfim, aqui está o último capítulo dessa singela história.

Hoje não vou me estender. Nos vemos nas notas finais? 

Boa leitura! <3

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Capítulo VII

Dame la mano y vamos a darle la vuelta al mundo

Yo soy la vida que ya tengo, tú eres la vida que me falta

Así que agarra tu maleta, el bulto, los motetes, el equipaje, tu valija

La mochila con todos tus juguetes y

Dame la mano y vamos a darle la vuelta al mundo

Hinata não sabia qual era a melhor forma de se aproximar de Sasuke. Ele já tinha voltado ao colégio alguns dias atrás, mas ela quase não o via. Era como se ele estivesse fugindo dela, embora a garota não acreditasse exatamente naquilo. Pelo que conhecia dele, Sasuke não era do tipo de fugia dos outros, ou os evitava de propósito. Talvez, ele só estivesse mais recluso e ela também não sabia exatamente qual era a melhor hora de falar com ele, ou como se aproximar, nem o que dizer. Tinha medo de suas reações, medo de que ele quisesse distância, porque ela entenderia caso fosse aquilo. No entanto, dias atrás, na sua primeira sessão de terapia, Kurenai, sua nova e primeira terapeuta, tinha dito que certas coisas eram importantes de serem ditas, nem que isso fosse somente para aliviar o peso da culpa que a Hyuuga carregava. Sasuke merecia a verdade, e ela merecia seguir em frente e ser feliz. Tinha que ser corajosa. Por isso, pensou que tomaria coragem primeiro para se resolver com Toneri, que parecia estranhamente distante desde que voltara ao colégio. Em seguida, falaria com Sasuke. Não iria perdê-lo daquela forma. Se ele escolhesse realmente ir embora e não ficar mais perto dela, pelo menos Hinata tentaria. Ela lutaria por ele, tinha certeza disso, porque desde que conhecera Sasuke, descobriu como era uma garota corajosa. Quebrada, mas em constante processo de juntar os seus cacos. Melhor ainda, em processo de transformá-los em algo maior.

Quando bateu o sinal do intervalo, Hinata virou-se para trás e viu Ino, que mexia no celular. A loira, ao perceber que era observada, levantou os olhos em direção a amiga.

— Ino, você pode me ajudar? — A Yamanaka arqueou uma sobrancelha e fez uma bolha com o chiclete que mascava. Depois, sorriu.

— Olha só quem tá pedindo ajuda! — Hinata corou, constrangida, mas sorriu junto da amiga. Sim, ela estava mudando. Aos pouquinhos, mas mesmo assim já era um avanço. — É claro, amiga. O que foi?

— Quero falar com Toneri. — Ino arregalou os olhos e a Hyuuga desviou sua atenção para qualquer ponto da sala de aula. — Tipo, agora.

— Você tem certeza? Sabe que nem precisa fazer isso caso não queira...

— Sim, tenho certeza. — Voltou a encarar a amiga nos olhos, que surpreendeu-se ao notar a coragem no fundo das íris peroladas. — Vou resolver isso de uma vez por todas e me livrar desse... Desse idiota! — Disse a Hyuuga, brava, mas Ino apenas gargalhou.

— É isso aí, garota! — Ela limpou as lágrimas que se acumularam no canto dos olhos de tanto rir. — Vamos lá. Vamos botar esse babaca pra correr. — Disse Ino e se levantou, determinada. Foi até a mesa de Hinata e estendeu a mão para a amiga que, sorrindo, aceitou-a.