Ninguém quer brincar comigo

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Apesar de toda a empolgação no começa da festa, de todas as brincadeiras e travessuras, os dois jovens logo perceberam que ninguém se importava com eles.

Harley tentou se enturmar diversas vezes, mas ninguém deu moral às suas mesuras. Lylia tentou se aproximar, mas todos fugiram dela como se a temesse.

Ela aproveitava a mesa de doces e observava a elfa Lolita em sua fantasia de bruxa, Harley chegou irritado, sujo e molhado porque lhe fizeram uma travessura.

O cabelo do ruivo parecia faíscar conforme ele falava irritado. Gloom surgiu da saia de Lylia e subiu no rapaz lambendo o cabelo despenteado.

— Tem certeza que esse monstro só come magia das trevas? Tire essa coisa de mim!

— Não machuque o Gloom, não precisa gritar assim!

Mas Gloom não obedecia e quanto mais o puxavam, mais ele se agarrava no jovem. Harley irritado e Lylia nervosa, só poderiam causar outra confusão.

— Parem com isso, vocês não podem...

Mas não deu tempo para o professor impedir.

Kabum!

Houve uma grande explosão.

O lugar todo ficou em chamas e os alunos corriam desesperados, os professores tentavam conter o fogo que crepitava ardentemente por todos os lados.

Franco viu duas silhuetas saindo de baixo de um chapéu gigante. Usou seu gancho para os puxar, quando sua arma os alcançou, eles desapareceram no mesmo instante.

— Onde estão os pequenos bruxos, professor Franco?

— Temos que procurá-los, podem estar escondidos em qualquer canto.

Eudora se aproximou, ela que havia tentado evitar a confusão, mas não teve tempo de explicar que o monstrinho das trevas tinha poder de explosão.

— Acho que sei onde poderão encontrá-los. Aquele monstrinho estava selado no prédio dos antigos magos.

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277 palavras

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