School Killer ° Jikook° (2ª parte)

capítulo 5

Mesmo com todos conversando animadamente ao redor da mesa, Jimin parecia distraído, não tinha visto Jungkook na escola, pensou na possibilidade do garoto estar doente, pensando bem não tinha falado com o ruivo desde da madrugada quando ele o deixou na porta de sua casa. Em um gesto rápido tirou o celular do bolso, resolveu convidá-lo para a sorveteria. Mandou a mensagem que foi visualizada em segundos, como se Jungkook já estive esperando por ela, antes de receber uma resposta sentiu uma mão em seu pescoço e antes que pudesse olhar:
— Jeon. - Taehyung o alertou. Virando-se encontrou os olhos do menino, seu sorriso que já dizia "estou aqui".
— Oi Taehyung. - disse sem olhar, sem desprender dos olhos castanhos de Jimin. — Oi Jimminie. - Jimin sentiu-se derreter, não consegui conter um sorriso, nem mesmo percebeu o olhar de estranhamento dos três novatos ali.

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Depois de muita conversa, muitas risadas e sorvete nas bochechas de Chris – que foram deixadas por Len – o grupo jogou um jogo rápido para decidir quem pagaria a conta daquela vez, Taehyung e Jungkook não tiveram sorte e pagaram, depois saíram caminhando até o parque mais próximo. Correndo até a primeira banca que avistaram, olharam os brinquedos e soltavam gritinhos histéricos a cada pelúcia que viam. Mesmo com a gritaria de adolescentes e choro de crianças Jungkook não conseguia relaxar, se manteve ao lado de Jimin esperando que alguma coisa acontece para o tirar o silêncio que reinava entre os dois, enquanto isso Jimin se questionava se tinha deixava transparecer os sentimentos, com toda certeza Jungkook o considerava amigo, brincadeiras mais íntimas eram normais.

— Parecem crianças. - Luke comentou quando viu Len correndo atrás de Chris com um boneco de dinossauro.
— Pelo menos eles são felizes. - Taehyung riu com o som de dinossauro que Len fazia.
Dando alguns pulinhos Jungkook viu a melhor oportunidade de sair daquela situação, sugerindo que todos fossem ao grande brinquedo que era a primeira opção de todos que estavam naquele parque. O brinquedo consistia em uma grande torre, no topo uma cabine que cabiam mais ou menos 10 pessoas,  o brinquedinho iria girar em vários ângulos diferentes, já atacando os medos de Luke e Jimin.
— Ah, eu não sei não. - Disseram juntos.
— Vai ser divertido. - Comentaram.
E de fato não foi, não enquanto estavam no brinquedo. Quando a cabine girou em 360º Jimin segurou tão forte em Jungkook que jurou ter ouvido algo quebrando, por sorte não foi nada. Ao sair do brinquedo Len se jogou ao chão e jurou por sua mãe que não faria algo assim novamente, Taehyung se afastou um pouco do grupo para vomitar o sorvete que estava no seu estômago, Luke levou uma garrafa d'água para ajudar o mais novo amigo. Quando deu 6 horas da tarde o grupo decidiu que já era hora de irem para casa, se dividiram em trio, Chris, Luke e Taehyung foram juntos já que moravam no mesmo bairro. Len andava na frente, com as mãos atrás da cabeça o garoto andava despreocupado, enquanto Jungkook e Jimin ficavam em silêncio. Em uma rua que dava para três bairros diferentes os três se despediram e seguiram seus rumos.

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" Hoje de manhã foi encontrado mais um corpo na escola nacional de Seul, o prefeito Park Won-soon crítica a ANPC pela demora da  entrega das informações. O jovem tinha apenas 17 anos e cursava o terceiro ano do ensino médio, pela escolha de familiares a identidade  do jovem se mantém preservada. A agência nacional de polícia está investigando os crimes e dão um alerta para os jovens, não saiam sozinhos, nesse mundo não estamos mais seguros. O prefeito suspende aulas por um mês. A economia do país...." - Desligou a televisão e suspirou alto.

— Eu tinha dito pra você parar com isso. - Andando de um lado para o outro tentando se manter calmo diante aquela situação.

— Eu sei, eu vou parar assim que o plano tiver terminado. - Limpou suas mãos em um pano e pegou uma pequena lista que continha nomes de algumas pessoas, até aquele momento apenas 3 nomes tinham sido riscados. — Byun Baek-hyun. - Disse pausadamente enquanto riscava o nome escrito. Guardou o papel e estralou suas costas. — Me ajude aqui. - disse ao homem sentado a mesa.

— Não posso, vou me sujar de sangue, tô de uniforme, não estão vendo? - Apontou para o uniforme preto.

— Pega. - Jogou um pano para o homem. — Vem logo.

— Eu não vou ficar vendo vocês fazendo isso com esse homem que não tem nada haver com a gente. - Disse subindo as escadas.

— Ok, mas desce depois pra gente pedir pizza. - Disse em alto som. — Vem.

— Vamos rápido que eu ainda tenho que ir pro meu turno na polícia. - Segurou os dois braços do cadáver. - Seria mais fácil ter feito isso na escola ou ter pedido resgate.

— Ele é um sem teto, ninguém vai sentir falta.

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Sem revisão