Capítulo 11

260 10 0
                                    

Capítulo 11 💗

— Meu carro é a única coisa que eu tenho e você não me deu ele por inteiro, parte dele foi meu avô que pagou quando estava em vida, portanto a porra do carro fica comigo. — apontei o dedo na sua direção e fui subindo as escadas. — E outra, não pensa que vai me "educar" — fiz aspas no ar. — tirando as coisas de mim! Se liga! — terminei de subir as escadas e entrei no meu quarto, batendo a porta.
Joguei minha mochila sobre a poltrona no meu quarto, tirei minha jaqueta e depois arranquei minha camisa. Fui até a janela, abri a mesma e antes me afastar, resolvi observar a novata que estava com fones no ouvido e dançando estranhamente pelo quarto. Comecei a rir e ela continuava dançando, sem nem perceber minha presença. Estiquei meu braço e peguei uma pequena pedrinha que ficava na calha próxima da minha janela, mirei na direção da sua janela e joguei. Ela virou pra mim e me encarou assustada, tirando seus fones rapidamente.
— Você estava me espionando? — abriu a janela do seu quarto.
— Eu não. Só fui abrir a janela do meu quarto e dei de cara com uma bailarina dançando pelo quarto. — ironizei e ela revirou os olhos, se afastando e fechando a janela com tudo. — EI, ABRE DE NOVO! — pedi, jogando outra pedrinha na sua janela.
— Vai quebrar minha janela. — esbravejou.
— Bem vinda à vizinhança. Aqui todo mundo tem uma PÉSSIMA convivência e o vizinho da frente é tão chato que a esposa dele foi embora com outro homem.
— Obrigada pela recepção. — ironizou e eu ri, mordendo o lábio inferior.
— E eu sou filho de um delegado, mas já fui preso algumas vezes. Ser preso não quer dizer nada sobre mim... — levantei os ombros e ela me observava confusa.

...

Sobre o amor e outras coisas maisOnde histórias criam vida. Descubra agora