Capítulo 6

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Capítulo surpresa? Temos! Personagens novos? Temos também kkkkkkk

Namari

- Uma carta de Narvill! Namari, querida, chame Steven para mim, ele deve estar no quarto. Ouvi boatos bem interessantes ultimamente...– a rainha Tereza estava tão animada que só faltou pular de alegria.

-Claro, majestade- digo rindo, faço uma pequena reverencia e me retiro do aposento.

Desde a morte da minha mãe a minha vida, que já não era um mar de rosas, está numa situação intolerável.

No dia seguinte ao enterro roubaram todas as economias que tínhamos guardado juntas, anos de trabalho árduo foram desperdiçados. Contei a rainha e ela fez tudo possível para me ajudar, porém, quem eu desconfiava não seria jamais alvo de suas investigações...

A cada dia que passa fica mais difícil suportar o rei Stephen. Não consigo entender como Tereza se apaixonou por esse infeliz. O nojentinho mimado não sabe aceitar um não e vem me assediando desde que notou a minha existência, consigo me livrar dele sempre por ser amiga da rainha e ele temer que ela descubra. Felizmente, são raras as ocasiões em que ficamos sozinhos no mesmo ambiente e, apesar de ser um maldito filho da puta, ele se mantém afastado por estar sempre junto de Tereza.

Bato na porta do seu quarto e espero uma resposta, quando ela não vem me viro para ir embora. Então, como sou o ser humano mais desprovido de sorte que existe na face da terra, vejo-o virando o corredor e vindo na minha direção.

- Ora, ora, se não é a minha criada favorita. Por que está na porta do meu quarto? Resolveu aceitar minha proposta? – disse com um sorriso cafajeste no rosto, arg.

- Não, majestade. A rainha solicita a sua presença no escritório pois chegou uma carta urgente de Narvill, com licença. – tento passar mas sou impedida.

- Onde pensa que vai?

- Voltar ao trabalho.

-Tenho um trabalho para você, quebrei um copo sem querer no meu quarto e quero que esteja limpo antes de voltar.

- Claro, majestade. – entro e começo a procurar os cacos, quanto antes eu terminar melhor assim evito de encontrar com ele ou de dar tempo para voltar.

Depois de alguns minutos constato que não existia nenhum copo quebrado naquele quarto e percebo quão burra eu fui, corro para a porta e percebo que minhas suspeitas estavam certas: trancada.

-Socorro! Alguém abre a porta, estou trancada! Por favor, alguém abre a porta! Me tirem daqui, socorrooooo.

Continuo por alguns chamando por minutos até perceber que ninguém me ouviria, e se alguém ouvisse não iria me ajudar, ninguém arriscaria ser alvo na ira do príncipe por ajudar uma simples criada.

Tereza também não viria me socorrer, o cretino inventaria alguma desculpa e a manteria afastada do quarto. Eu precisava pensar em outro modo de fugir ou de me defender...

---------- Tadinha da Namari :( ------------

RUÍNAS DE UM IMPÉRIOOnde histórias criam vida. Descubra agora