Capítulo 11

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Desculpeeem a demora! Coloquei nos avisos o motivo e também mudei a data de postagens, agora serão aos finais de semana. Não vou mais enrolar, aproveitem o capítulo:

Idaya

 Esperei que todos fossem embora e, só então, subi para a ala dos dormitórios. Estava exausta, entretanto, antes de finalmente descansar, queria conversar com Siena. Abri a porta do seu quarto e vi Sadart fazendo cafuné na santa diabinha. Foi rápido, mas, vi quando ela fechou os olhinhos ao notar minha aproximação.

— Nem adianta fingir que está dormindo, mocinha. Não pode achar que é só fechar os olhos e os problemas sumirão, não pense nem por um segundo que vai se livrar das consequências dos seus atos.

Respirou fundo, abriu os olhos e se sentou com as pernas cruzadas. Ela abriu a boca pra falar algo mas desistiu e vi seus olhinhos cheios de lágrimas não derramadas.

Sento-me ao seu lado e puxo-a para os meus braços enquanto chora copiosamente, estou ficando realmente preocupada agora.
Olho para o meu irmão e vejo que está tão atordoado quanto eu, abro mais meus braços e ele também vem participar do abraço. Ficamos os três assim até que nossa menina se acalma e me solta, começando a falar:

— Desculpem, eu juro que não queria prejudicar vocês ou machucar alguém. Eu só queria ajudar a fadinha.

— Que fadinha, meu bem? E por que ela precisava de ajuda? – Sadart diz.

— A fadinha da tia Idaya, papai. Lembra a moça que apareceu no sonho e disse onde ficava a passagem secreta da biblioteca? É uma fada! E brilha, ela brilha muito, parece uma estrelinha.

Lembro muito bem daquele dia...se eu não tivesse tido o sonho não acharia a passagem, sem a passagem não encontraria a biblioteca, sem a biblioteca não acharia os livros onde aprendi a usar meus poderes, e sem meus poderes eu não teria chance de me libertar. Sei que algumas fadas tem essa capacidade de invadir sonhos. Mas, o que não faz sentido é que, até onde todos sabem, elas foram massacradas na guerra e, as poucas que restaram, fugiram para as terras humanas.

— E por que ela precisava de ajuda? – meu irmão repete a pergunta.

— Nós estávamos conversando, aí apareceu uma sombra queria pegá-la! A fadinha voou pra fora e disse pra eu ficar no quarto, mas eu não podia deixar a sombra pegar ela! Eu corri atrás e vi quando a fadinha se escondeu embaixo da tampa de uma das panelas que iam para a sala de reunião, por isso me escondi debaixo do carrinho. Eu a vi saindo e estiquei minha mão para pegá-la, porém, ela se assustou e caiu em cima da vela. – disse tão rápido que foi até difícil acompanhar, se jogou na cama e voltou a chorar.

Estalo os dedos para que Sadart olhe pra mim e, quando ele faz isso, começamos uma breve conversa silenciosa:

"E agora?"

"Não sei"

"Então somos dois"

Não disse que a conversa era breve? Deito ao lado da Siena e fico olhando as telhas, o único barulho no quarto são os de alguns soluços que a pequena dá enquanto chora.

— Onde está a fadinha? – pergunto num sussurro.

— O moço que beijou minha mão pegou, eu vi. Ela nem se mexeu, tia. Será que ela morreu? Eu não queria, acredita em mim.

— Calma, linda. A gente sabe que você não machucaria ninguém de propósito. Agora, vai tomar um banho e colocar seu pijama, que seu pai vai ler uma história pra você dormir. Eu vou descobrir o que aconteceu com a sua amiga e amanhã te conto, okay?

— Okay!

Ela limpa o rosto, me dá um beijo estalado e vai fazer o que mandei. Sadart me diz para tomar cuidado e eu saio do quarto.

Ah, Zanik, não sei qual motivo te levou a pegar a fadinha, mas, vou descobrir ainda esta noite.

--------------Votem & comentem, pfvr-------------

Poxa, deu nem tempo conhecer a fadinha. Zanik, tu tá f*dido, onde já se viu pegar a amiginha da minha principessa? Vou te caçar!

 Zanik, tu tá f*dido, onde já se viu pegar a amiginha da minha principessa? Vou te caçar!

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RUÍNAS DE UM IMPÉRIOOnde histórias criam vida. Descubra agora