Capítulo 3- Sem saída

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  Ao abrir a porta eu vi algo que eu realmente não estava esperando. Era uma sala gigantesca feita inteiramente de aço, com uma cama no canto, um frigobar vermelho ao lado, e um pequeno banheiro. Mas o mais impressionante era a quantidade de armas e drogas que haviam espalhados por todo lado.

-Que porra é essa ? -Thales perguntou olhando para todos os lados e vendo toneladas e toneladas de maconha e cocaína por toda a parte.

- Gostou? É aqui no interior que eu guardo tudo, meu arsenal de armas e meu depósito de drogas. -Gabriel respondeu com um sorriso no rosto e abrindo o frigobar. Ele abriu uma cerveja e deu um bom gole.

-Você é o que? Um rei das drogas? -Matheus perguntou pegando um saco de pinos de cocaína e olhando de perto.

-Rei das drogas? Olha, talvez eu seja, mas não falo desse jeito para não parecer tão soberbo...-Gabriel respondeu tomando mais um gole da cerveja.

-Quanto dinheiro tem aqui? -Perguntei, era a única coisa que pensei naquele momento.

-Mais de 1 milhão de reais, eu uso essa chácara para fazer a separação dos pacotes e misturo com outras coisas pra dar mais volume e vendo no Rio. Eu tomo conta do Alemão lá no Rio, mas também tenho mais empresas, eu não sou só um traficante, eu administro o comércio internacional de armas no Brasil também, eu vendo pro governo armas vindas de fora e também uso elas pra proteger minha gente. A polícia não se mete com a gente lá não, mas pra não dar tanta bandeira a gente deixa nosso depósito maior aqui no interior de São Paulo...

-Por que está mostrando tudo isso pra  gente? Não tem medo que a gente saía daqui e conte para a polícia? -Perguntei, eu queria entender tudo o que estava acontecendo.

-Contar para a polícia? A polícia já sabe disso Alice, e além do mais eu sei que você e seus amigos são inofensivos, tá na cara de vocês que nem um trago em maconha vocês devem ter dado na vida, vocês não me preocupam nenhum um pouco. Além do mais, você não ousaria ser uma X9 sabendo que eu tenho um sala lotada de armas né? Você não é burra como as garotas que eu conheço...

-Ei eu não sou burra! -Tayná gritou brava, soltei um sorriso para disfarçar o medo que eu estava sentindo naquele momento. Eu estava em uma sala com um traficante internacional e uma sala lotada de armas. Eu estava em Pânico mas não podia demonstrar o que eu estava sentindo.

  -Você não é qualquer garota né Tay, você é minha irmã poxa, tô falando daquelas putas que estão lá em cima. Eu poderia chamar qualquer um aqui e fazer uma festinha privada, mas resolvi chamar as únicas pessoas que são no mínino inteligentes nessa festa pra gente curtir um pouco! -Ele disse abraçando Tayná por trás e beijando sua nuca.

- Bora curtir galera! -Tay disse animada e ligando uma JBL que estava no criado mudo ao lado da cama.

-Por que a cama? -Perguntei novamente, eu estava intrigada e com medo ao mesmo tempo.

-Se algo acontecer, eu tenho um esconderijo com comida, cama e banheiro aqui embaixo, com as coisas que eu mexo sempre tem gente atrás de mim, nunca se sabe o que pode acontecer, entende? -Ele respondeu bebendo um pouco mais de cerveja.

  Apenas fiz sim com a cabeça e fiquei observando tudo aquilo por vários minutos. Aonde eu tinha me metido? Em plena festa de fim de ano eu estava em quarto secreto na casa de um traficante? O que eu estava pensando? Como eu tinha entrado naquela situação? Eu lrecisava ir embora, mas também estava com medo, medo de Gabriel fazer algo comigo ou da polícia achar que eu estava metida com tráfico de drogas também, eu poderia facilmente ser uma cúmplice de diversos crimes. Que porra eu estava fazendo?
  Aproveitei que Gabriel e Tayná estavam bolando um baseado e cheguei perto de Thales e Matheus:

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⏰ Última atualização: Jun 01, 2022 ⏰

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