Capítulo 4 - Matthew

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Oi amores! 

Primeiramente, quero agradecer pelas vinte e seis mil leituras, vocês são demais! 

Estou vendo que já começaram as especulações sobre Therese... Umas a amam, outras desconfiam de algo e tem gente até odiando a Claire! Hahaha. Eu adoro os comentários de vocês e só posso responder uma coisa: Eu só sei que nada sei u.u

Agradeço desde já pelas leituras, comentários e estrelinhas, meus amores. 

Agora... Vi que tinha gente que estava curiosa para saber como Michael seria como pai. Que tal matarmos a curiosidade e saudades do nosso astro? <3 

Beijos, beijos, beijos e até sexta! <3 

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O resto do jantar foi uma tremenda tortura. Todos se divertiam, conversavam, comiam e minha mente não saia da cena do banheiro, o gosto de Claire não saia da minha boca e nem seu cheiro deixava minha narina. 

Felizmente, ela não demorou muito no restaurante e saiu meia hora depois do nosso episódio fatídico no toilete feminino. Em nenhum momento ela dirigiu seu olhar pra mim, sempre sorrindo e tocando aquele velho filho da puta, que parecia encantado por ela, apesar de sua postura imponente. Lembrar que ele havia mandado que ela tirasse a calcinha fez meu sangue ferver. Primeiro de raiva, depois de tesão. Ver sua calcinha escorrendo pela pele macia de suas pernas seria algo que eu dificilmente esqueceria. 

Pensei que ao vê-la sair do restaurante eu conseguiria voltar a normalidade e pensar com mais clareza, mas percebi que ela já havia fodido demais com a minha mente, para que eu pudesse simplesmente voltar ao clima que estava antes. Nem mesmo a culpa de ter traído minha noiva, que estava sentada ao meu lado, participando ativamente da conversa à mesa, tirava aquela maldita da minha mente. Estava me sentido sufocado pelos meus próprios pensamentos, principalmente quando comecei a pensar em seu corpo nu, com aquele homem em cima dele. 

Fechei meus punhos, obrigando-me a relaxar. Eu não tinha nada a ver com a vida dela, nunca mais iria vê-la. Me casaria com Therese, que era uma mulher digna e de verdade pra mim e nunca mais pensaria em Claire e em seu corpo malditamente delicioso. Ponto final. 

- Não é, amor? - ouvi Therese me chamar, apertando minha mão.

Voltei meu olhar pra ela e vi seu cenho levemente franzido, como se estivesse se perguntando o por quê de eu estar tão estranho. Forcei um leve sorriso e levei sua mão aos meus lábios, me sentindo um traidor de marca maior. 

- Desculpe, querida, estava pensativo... Sobre o que estavam falando? 

- Sobre viagens. Falei que adoraria passar a lua de mel na Toscana, acho que é uma cidade tão linda e romântica. Você sabe que eu amo a Itália, não é? 

- Sim, eu sei. Já disse que pode escolher qualquer lugar e iremos, baby. Quero realizar todos os seus sonhos.

Ela sorriu lindamente e se virou para Lexy, que comentava algo sobre nunca ter saído dos Estados Unidos. Olhei para Therese, sentindo meu coração se encher de pesar e, infelizmente, de dúvidas. Eu a amava, e, segundo meu pai, o amor entre um homem e uma mulher é tão forte, que faz com que os corpos se tornem um só. Em suas palavras, o pau não sobe pra outra mulher e a boceta não se molha pra outro homem. 

Meu pai poderia ser um desbocado sexualmente, mas era um homem vivido, experiente e me orgulhava muito dele, do valor moral que sempre pregou, pelo amor, carinho e segurança que sempre deu a minha irmã e eu. E, secretamente, tudo o que sempre almejei na minha vida foi ter um amor como o dele e da minha mãe. Era algo tão bonito e forte, que chegava a ser palpável. Estavam casados há trinta anos e a paixão e o amor nunca cederam, pelo contrário, se tornava mais forte a cada dia que passava. 

O Filho do Astro (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora