Cuidarei de você

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A dor do brasileiro era imersa, ainda vazando sangue e se tinha passado dez minutos.

- Aaghh isso tá doendo muito! - se contorcia de dor enquanto gemia, seu lençol já estava sujo de vermelho.

Ouviu barulho de chaves, Alemanha logo apareceu fechando a porta por trás, o europeu segurava uma caixa de kit de socorros, o alemão andou em direção da cama e se sentou colchão. Tocou no braço do brasileiro.

- Brasilien deixe eu te ajudar, está saindo muito sangue. - dizia enquanto fazia carinho no braço do brasileiro.

- Eu não preciso da sua ajuda... - falou baixo.

- Desculpa, mas eu não ouvi.

- Eu disse que não preciso da sua ajuda!! Seu maluco! - levantou o tronco e olhava para cara do alemão, seus olhos estava vermelho lacrimejando.

- Não quero te ver machucado deixe te ajudar. - disse ficando mais perto de Brasil.

- Po-por favo-vor me deixe sozinho... - abaixou a cabeça.

- Vem aqui, te deixarei sozinho quando cuida de você. - Alemanha puxou Brasil para perto e o abraçou, fazia cafuné nos cabelos do brasileiro. - Tudo ficará bem meu amor~

De um tempo naquela posição, Alemanha cuidava dos ferimentos do sul-americano, Brasil não falava ums palavra nem chegava olhar para o alemão. Alemanha enfaixada o pulso do mesmo, o local onde Alemanha o marcou limpou o sangue e passou algum remédio e deixou gazes na ferida.

- Prontinho, não foi tão ruim assim meu amor! - Alemanha parecia orgulhoso pelo seu esforço, o europeu pega cuidadosamente no braço de Brasil e o puxa pra perto o abraçando. - Se você tiver algum machucado eu vou cuidar pra você. - Alemanha despejou um beijo na bochecha do brasileiro, Brasil não sabia o que sentia no momento, medo, raiva ou tristeza, sua mente estava a contrário um soco de diversos sentimentos o abateu e não tinha como acabar com a dor.

Alemanha o confortava fazendo carinho e falando coisas adoráveis porém Brasil não conseguia ouvir, não prestava atenção em seu ao redor, sua mente parecia um rádio quebrado com um som irritante tentando achar uma música boa...

- Bra, você fez eu ser a pessoa mais feliz neste mundo, então farei você feliz. - Brasil levantou a cabeça e olhava para o alemão, seus olhos doía de tanto chorar não parava de cair lágrimas, parecia uma criança que acabou de ralar o joelho no chão. - Oh meu amor não chore, não gosto de vê-lo assim. - Alemanha limpava as lágrimas do mesmo com os dedos.

- Ale-Alemanha... Se você me ama mesmo deixe eu ir e-embora... - se segurou na blusa do alemão, Alemanha solta um riso mas no mesmo instante sua expressão mudou rapidamente ficando séria.

- Deixa você ir... E me deixar sozinho de novo... Me esquecer... Quando você me abandonou, eu fiquei sozinho enquanto você estava rodeado de amigos... - parava de falar em frases.

- E-então você está se vingando! - exclamou Brasil.

- Não, não, estou realizando meu desejo de ficar do seu lado, sabe doía tanto ver você de longe sorrindo, e eu queria fazer sorrir... Eu demorei para preparar tudo pra trazer você! - Brasil o olhava com os olhos arregalados, Alemanha coloca a mão sobre o queixo do mesmo, se inclinou e aproximou seu rosto do brasileiro.

O beijava intensamente na boca do mesmo, Brasil estava sem força para se defender, de alguns segundos o beijando, Antes de se afastar Alemanha o morde fraco no lábio inferior do brasileiro, observava Brasil respirando ofegante com rosto corado, seu lábio saía um pouco de sangue.

- Oh, desculpa, minha mordida o machucou. - Brasil levou sua mão até sua boca colocando o dedo na ferida, em sua olhava o sangue. - Você é muito fofo, e eu te amo tanto. - Alemanha massageava as bochechas molhada do sul-americano.

Aquele momento "fofo" se passou e Alemanha havia saído do quarto, Brasil estava deitado pra cama olhando para o teto branco tentando se lembrar de onde conheceu Alemanha para entender um pouco a situação, porém enquanto procurava até por suas lembranças mais obscuras se relembrou de algo que destruiu seu psicológico durante sua infância.

Aquilo o fez seu coração palpitar rápido, não conseguia respirar direito e ficava desesperado, ficava com crise quando aquilo começava, seu peito o apertava parecendo que iria acabar infartando, sentia-se horrível.

- Ah-alemanha!! - tentou se levantar e andar até a porta, sua visão ficou turva e tudo ficou preto, só se podia ouvir o barulho do mesmo caindo no chão, estava desmaiado.

A muito tempo quando tinha só cinco anos seu pai cuidava do pequeno Brasil, mas por algum motivo desconhecido D.B acabou sumindo e nunca voltou, não se sabia o certo de seu paradeiro, então Brasil ficou com Portugal, o português chegava a cuidar bem do pequeno o único problema era a bebida...

Portugal sempre bebia vinho por dia então quando chegava a noite o mesmo ficava alterado, em uma certa noite acordou o pequeno, e o abusou até o talo, a criança chorava desesperado para que parasse pois aquelas estocadas o machucava tanto. No dia seguinte não conseguia andar, teve que aguentar até seus noves anos pois Portugal não queria mais cuidar do mesmo então I.Bra ficou com ele, Brasil era tratado com carinho e amor, I.Bra o ensinou bastante coisas até mesmo se defender na escola.

Tantas lembranças dolorosas porém do mesmo jeito tinha um sorriso gentil dizendo que estava tudo bem enquanto ignorava totalmente a si mesmo e tentando fazer o bem para os outros, mas deixaremos essas partes para depois {...}

Brasil conseguia recuperar sua consciência, levantou rapidamente e sua pressão quase caiu.

- Hey calma, vai desmaiar de novo. - olhou pro lado e viu Alemanha sentado numa cadeira sorrindo, segurando um livro.

- O-o que aconteceu comigo?!

- Você desmaiou por oito horas, quando te achei no chão não pensei duas vezes e te peguei. - Brasil tirou o pano úmido de sua testa.

- Acho que tenho te agradecer... Muito obrigado... - Alemanha se levantou e andou até a cama colocando seu livro encima do colchão.

- Não precisa me agradecer querido, daqui adiante eu vou cuidar de você. - Brasil o olhava sem entender, e soltou um riso sem graça.

- Você é um idiota mesmo gostar de alguém como eu... Se vai enjoar de mim depois de uma semana. - falou seco e sem emoção.

- Você que pensa nisso, vou pegar algo pra você comer. - o alemão se distânciou da cama, na frente da porta pegava o molho de chaves, colocou na fechadura e a virou por lado, abriu e saiu do quarto.

-" Eu tenho que fug-... Na verdade não ligo mais, já não tenho salvação mesmo..." - pensava, deitou novamente olhando para o teto.


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Sla uma vibe meio psicopata neah.

Mais e espero que esteja gostando! Desculpe-me qualquer coisa e os erros de português.

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scαry ℓσvєOnde histórias criam vida. Descubra agora