Perguntas sem respostas

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Já havia se passado dias e nada sobre o Brasil, podia haver algo de errado e era isso que Chile suspeitava.

- Talvez eu visitasse depois do trabalho... - sussurrou pra si próprio.

- Vai visitar quem? - México aparece assustando Chile, na verdade ele estava perto todo tempo ali mas foi esquecido.

- Be-bem a gente não recebe notícias do Brasil faz um tempinho não acha?

- Agora que você citou realmente faz um tempo, será que ele tá vivo? - México questionou encaixando os dedos no queixo.

- Preocupante... E estranho. - disse, ainda tinha um pensamento que Brasil devia tá doente e ficado de cama.

- E você passou todo esse tempo pensando nele, hmm safado. - o mexicano disse em uma forma maliciosa.

- Para! A gente é só amigos tipo ele namora com Argentina...

- Não mais, uma oportunidade perfeita. - Chile chocado com a notícia deixou a boca aberta, só acabou fechado porque uma mosca acabou entrando, ficou tossindo feito louco enquanto México observava. - Porra agora sei por que você não namora. - ainda tentando recuperar a respiração mandou o dedo médio para o mexicano.

Depois de quase morrer Chile foi lavar a boca e escovar o dente, já tava mesmo no seu horário pra ir trabalhar.

Alemanha observava Brasil dormindo, achava estranho como o brasileiro ficava totalmente jogado na cama, as vezes se pergunta de como deve ser seus sonhos, e, será que está neles como um casal feliz, uma família, ou até momentos carnais.

Desde que colocou Brasil no esconderijo estava tendo pensamentos carnais com mesmo, aquilo o deixava excitado e com uma vontade absurda de querer tocar em cada parte sua, e Brasil se entregar totalmente para Alemanha, ser seu por completo.

Alemanha por fim acordou Brasil, o menor resmungava maldições para o alemão.

- Já está na hora de acordar, você dormiu demais. - disse.

- Por você ter me batido ontem eu estou com dor, me deixa em paz. - cobriu a cabeça com cobertor.

- Desculpe por ontem porém você saiu do controle então fiz que tinha que ser feito.

- fodasse, não tô nem aí. - sussurrou pra si mesmo.

- Hoje ficarei o tempo com você se arrume.

- Tô com dor porra se é surdo caralho!? - Brasil tirou o cobertor se levantando.

Alemanha não mexeu um músculo apenas olhou para os olhos, o tanto que ele acabava se perdendo toda vez que olhasse para aqueles, as íris verde pareciam que tinha dois tons como claro e escuro, uma combinação perfeita e o alemão admirava bastante até mesmo dizia que era obra prima, um verde tão profundo.

- Hm. - pigarrou. - Tire sua camiseta, vou ver seus ferimentos. - nada disse apenas obedeceu, se sentou e tirou a camiseta amostrando suas cicatrizes do passado mas apareceu partes roxas como seu rosto também estava ferido. - Mesmo ferido você continua lindo, porém tenho que cuidar de você, aliás nunca se deve machar uma obra prima. - por um momento Brasil se sentiu corado porém sua cor não demostrava mas estava corado.

- Obrigado? - agradeceu não sabendo como reagir aquilo, já fazia tempo que alguém o elogiava ou talvez a primeira.

- Heh sua postura tá caído? - perguntou, Alemanha tava mexendo na caixa de primeiro socorros havia trazido consigo junto com café do brasileiro. - Me diz o que são todas essas cicatrizes? - perguntou, tava molhando o algodão com álcool para limpar o sangue.

scαry ℓσvєOnde histórias criam vida. Descubra agora