Adeus amor - Cap 46

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Obito Uchiha

Decisões. Algumas são mais difíceis de tomar do que outras, algumas te levam para um bom caminho e outras para o mal. Não sei exatamente para qual lado estou indo, mas sei que essa é, com certeza, a decisão mais difícil que já tive que tomar na minha vida.

Deixá-la...

                                   •

Assim que chegamos na casa da Rin, ela foi se jogando no sofá enquanto me puxava pela gola da minha camisa, me beijando.

Eu estava por cima dela. Estávamos tão excitados, queriamos ficar mais perto um do outro mesmo que isso fosse literalmente impossível.

— Vamos para o quarto. - Falei entre o beijo

Ela não parou de me beijar, mas apoiou os braços no sofá para levantar. Levantamos sem parar os beijos e tentamos ir para o quarto do mesmo jeito, acabamos batendo e derrubando algumas coisas, mas tenho certeza que era algo que poderia ser concertado se quebrasse.

Ela me empurrou na cama e subiu em cima de mim, seus beijos agora estavam no meu pescoço e meu amiguinho estava pulsando querendo ela.

— Tira essa roupa. - Falei no ouvido dela que rápidamente levantou para tirar a roupa

Aproveitei para tirar minha camisa e a calça que estava vestindo, ficando apenas de cueca. Quando a Rin se aproximou novamente, eu puxei seu braço e a joguei na cama.

Comecei beijando seu pescoço, depois comecei a fazer uma trilha de beijos descendo até sua intimidade, mas não comecei a chupa-la logo de cara. Beijei as pernas dela bem perto da sua parte íntima e continuei assim até que ela falasse alguma coisa.

— Para de ficar provocando. - Sua voz saiu abafada por conta da sua mão que estava tapando a própria boca

Finalmente começo a chupa-la. De imediato ouço gemidos sendo abafados, e com sua mão livre ela pegou meus cabelos e puxava de vez enquando. Faço movimentos circulares com a língua por que sei que ela gosta. Coloco dois dedos dentro dela fazendo o movimento de entrar e sair enquanto continuo chupando ela.

Quando percebo que ela está perto de gozar eu paro. Ela me olha sem entender.

Pego minha calça no chão e tiro uma camisinha do bolso, mas antes que eu pudesse abrir a Rin segurou minha mão e fez que não com a cabeça.

— Podemos fazer sem.. dessa vez? - Ela perguntou meio tímida

Beijo ela e jogo a camisinha e a calça no chão. — É claro.

Tiro minha cueca. Apoio uma das mãos na cama e com a outra encaixo meu membros entre suas pernas e começo a penetrar devagar aumentando o rítmo aos poucos.

Suas unhas arranham minhas costas, seus gemidos baixos tem o dom de me deixar ainda mais exitado.

Minhas estocadas estavam esgotando cada vez mais minha ansiedade e fazendo com que eu esquecesse todos os problemas e as decisões difíceis que tenho que tomar.

Meu prazer no momento era tão intenso, e pelos gemidos quase descontrolados dava pra vêr que o dela também era.

— Eu... te amo - Falo diante de gemidos, arrastados e chupões espalhados por seu pescoço.

— Eu.. também te... amo.

Gozamos juntos, uma, duas, três vezes, e então estávamos esgotados por completo. Rin estáva acariciando meu peito com as unhas que estávam arranhando minhas costas minutos atrás. Sua respiração estava pesada, quase ofegante.

Rin estava deitada com a cabeça encima do meio braço esquerdo e a perna encima da minha.

— Você tá com sono? - Pergunto em sussurros e ela apenas assente com a cabeça - Dorme um pouco meu amor.

— Vamos fazer mais alguma coisa legal amanhã? - Ela me olha sorrindo

Amanhã... Eu não estarei aqui para desejar bom dia, nem para ver ela acordando com o cabelo bagunçado e cara de sono. Não vou ter outra chance para dizer que a amo.

— Eu te amo. - Beijo sua testa

— Eu te amo mais. - Ela tentou aproximar mais seu corpo do meu, mesmo que fosse impossível.

Logo ela caí no sono.


                                  •

Fico um longo tempo encarando a Rin enquanto ela dorme, minha mão está dormente de tanto mecher em seus cabelos. Queria ficar aquí para sempre, queria poder estalar os dedos e fazer os problemas desaparecerem, mas não é tão fácil assim. Não posso apenas ficar parado é esperar que alguém limpe a minha bagunça.

Finalmente tomo coragem para levantar. Me visto e dou um último beijo na testa da Rin.

— Adeus amor...

Saio de fininho para que a Rin não acorde. O sol estava quase nascendo, deve ser quase cinco da manhã agora.

Abro a porta de casa e entro rápido, vou para o banheiro e tomo um banho rápido. Esse provavelmente é o meu último banho quente. Escovo os dentes e visto uma roupa preta é uma capa também preta. Vou para o telefone e hesito um pouco antes de discar o número do telefone da casa do Minato. Ele demora um pouco para atender.

— Alô? - Sua voz soa cansada e bem sonolenta

— Minato... Só queria falar que... - Engulo em seco - Estou deixando a vila. Para seu bem e o bem de Konoha não façam nada, se mandar alguém atrás de mim eu não hesitarei em os matar e voltarei para acabar com a vila pessoalmente.

— Obito, oque você está... - Ele fez uma pequena pausa quando ia começar a se alterar e então respirou fundo - Eu já entendi. Você trocou de lado.

— Só tenho um pedido a fazer. Não deixem que machuquem a Rin, ela é uma jinchuriki e eu preciso dela para os meus planos se concretizarem.

— Não vai encostar um dedo nela!

— Adeus. - Desliguei antes que ela falasse mais alguma coisa

Peguei minha máscara laranja e coloquei no rosto. Saí da minha casa e usei o Kamui para sair da vila. Em seguida fui até o esconderijo mais próximo do Zetsu, foi onde eu passei os dois anos me curando das feridas da guerra.

Bati três vezes na parede e então ele saiu de debaixo do chão.

— Finalmente você voltou! - Disse Zetsu com um sorriso no rosto

Estarei sempre te observando - ObirinOnde histórias criam vida. Descubra agora