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@Maya

Troco de roupa e pego meu celular e meu fone. Ponho uma música e saio.

Costumava vir aqui todos os dias com Mayla. Corriamos e dps paravamos para tomar sorvete em lugar bem perto daqui.

Tudo com ela era ótimo e leve. Minha irmã sempre foi uma pessoa doce e amorosa. Ela amava ajudar os outros, gostava de ficar com a família, amigos. Eu não consigo acostumar com o vazio que Mayla faz.

Entro na sorveteria e me sento onde sempre ficávamos.

*FLASHBACKS ON*

- De novo?- pergunto após Mayla pedir seu sorvete

- É o meu preferido- diz dando de ombros

- Eu sei. Mas podia variar um pouco- digo

- Eu vario. Quando pego do seu- diz

- Nem venha. Da outra vez vc comeu quase todo- digo

- Edai? Eu sou a mais velha e posso- diz

- Quem disse?- pergunto

- Eu estou dizendo- diz e a garçonete nos serve

- Mayla- ela me olha- Falou com Bryan sobre a casa dele?

- Falei. Mas, ele fugiu do assunto, de novo- diz ela tomando seu sorvete

- Oq ele esconde em casa que não podemos ver?- pergunto

- E eu sei? Nunca fui lá, nem sei onde é- diz

- Eu já sei- digo e ela me olha- A casa é uma bagunça e ele tá com vergonha

- Ohh não viaja Maya- diz sorrindo

- Entt oq é? Vcs namoram à 1 ano, e nunca foi lá- digo

- Já disse que não sei- diz ela

- Huhum. Eu acho isso muito estranho- digo

- Eu tbm. Mas oq quer que eu faça?- pergunta e eu dou de ombros.

*FLASHBACKS OFF*

Entro em casa e cumprimento meu pai. Subo para meu quarto e tomo uma banho quente. Lavo meus cabelos e me troco.

...

O professor de matemática, flerta na maior cara de pau com Lara. Minha amiga, se derrete pelas cantadas baratas do homem. Bufo e rabisco algumas coisas em meu caderno. A próxima aula, é de filosofia, nunca que eu fico aqui.

O sinal para a troca de professores toca. Pego meu livro e meu celular, vou para o jardim e me sento encostada em uma árvore.

- Acho bem melhor ver do que ler- diz uma voz grossa me assustando

- assombração- digo pondo a mão sobre o peito e fechando os olhos

- Está assustada princesa?- pergunta deitando na grama

- Já disse para não me chamar assim- digo fechando meu livro e olhando para ele

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