Nunca caiu (de tão alto)

Capitulo 16

Notas:

capítulo curto, mas há alguns renee e andrew conversando - por favor, boa leitura!

Andrew fica no telhado até que a hora em seu telefone sinalize o fim do treino da equipe e então finalmente desce.  Ele sobe as escadas e as desce correndo;  ainda há muita energia dentro dele, mesmo depois que ele esteve no telhado e olhou para as pessoas que passavam e pareciam formigas, seu batimento cardíaco tão rápido que ele era capaz de sentir na ponta dos dedos.

A energia dentro dele oscila para a esquerda e direita, se estende por todo o seu corpo como um pedaço de chiclete que foi jogado no chão e que alguém entrou, como um pedaço de chiclete que gruda na sola do sapato  e cresce antes de ficar preso no chão novamente.

Isso o deixa inquieto, mais do que Andrew de qualquer maneira durante os dias até que ele vá para a cama à noite, o faz sentir como se houvesse eletricidade vagando para cima e para baixo sob sua pele, como se a mais simples das coisas pudesse fazê-lo explodir e fazê-lo  acertem como um raio.  A conversa com Higgins o deixou totalmente desequilibrado, e Andrew não gosta de se sentir assim.

Ele empurra as portas quando chega ao primeiro andar e não perde tempo recuperando o fôlego, não que seja necessário quando está tomando seus medicamentos.  Há uma vaga aberta no estacionamento, entre um carro verde e um prata, e Andrew para antes dela.  Bate o pé no chão.  Solta um suspiro e se deixa cair prontamente de bunda para esperar.

A vaga vazia é preenchida por um carro que parece que vai desmoronar a qualquer minuto, muito antes que Andrew possa ouvir seu próprio carro entrando no estacionamento e passando por onde ele se senta para dar a volta na parte de trás em busca de uma vaga vazia.  Ele cruza as pernas, os dedos dos pés se contraindo nos sapatos em uma tentativa fracassada de ficar menos irritado, coloca as mãos nos tornozelos e vira a cabeça para ver Kevin, Neil, Nicky e Aaron se aproximando.

Previsivelmente, Kevin é o primeiro a abrir a boca ao ver Andrew.  "Você não deveria sair de casa se estiver tendo alguma coisa."  Em seguida, ele franze a testa para dar às suas palavras o efeito completo, embora tudo o que faça seja colocar rugas horríveis em sua testa.  Isso também o faz parecer ainda mais velho do que parece às vezes, mas Andrew não está dizendo isso a ele agora ou em um futuro próximo.

"Tanta preocupação," Andrew diz e lança um sorriso para Kevin, olha-o nos olhos e tenta comunicar que ele sabe o que Kevin está realmente preocupado é seu precioso Exy.  "Não chore, Kevin.  Não é nada que um cochilo e um pouco de vitamina C não consigam consertar. "

Nicky dá um passo à frente quando Kevin abre a boca para dizer mais alguma coisa e se agacha na frente de Andrew.  "Ei", diz ele, baixinho, como se Andrew fosse um animal selvagem - o que ele não é, mas não tem dúvidas de que é exatamente o que os veteranos pensam dele.  Não que ele se importe muito com isso.  "Você está bem?"

"Você faz perguntas estranhas, Nicky."

"Estou preocupado, só isso."  E, estranhamente, Nicky realmente parece preocupado quando diz isso.

"Parece que é seu problema."  Andrew olha por cima do ombro de Nicky, permite que seus olhos percorram os outros sem realmente olhar para eles, e lança a Neil um olhar mais curto do que um piscar de olhos antes de ver a caminhonete de Matt entrar no estacionamento e, em seguida, circular duas vezes antes de encontrar uma vaga grande  o suficiente para caber em sua caminhonete.  "Oh, lá vamos nós, finalmente."

Andrew golpeia o rosto de Nicky sem realmente fazer contato em uma ordem silenciosa para sair do caminho, e Nicky se levanta e fica de lado enquanto Dan, Matt e Renée se aproximam.  Andrew espera até que estejam perto o suficiente para ouvi-lo sem o esforço de levantar a voz mais do que o necessário antes de levantar a mão em saudação.