Minha doce e sádica mommy

Porquê não?

POV Cheryl

- Deite aqui e fique quietinha. Vou passar a pomada, okay?

- Mas eu posso passar sozinha, eu não sou criança não. - Toni disse fazendo bico e indo para o banheiro. Ficou extremamente fofa, com bico, e por mais que diga, que não é uma criança, às vezes ela me prova o contrário.

- Toni, não vou repetir. No meu colo agora.

Escuto alguns resmungos vindo do banheiro e logo ela saí com a cara fechada. Só vou passar uma pomada, não é veneno de rato não, gente.

- Abaixe o shorts e a calcinha, por favor. -digo calma e paciente, não quero piorar a situação.

Suas bochechas coram instantaneamente. Até tento entendê-la, a poucos dias atrás, éramos apenas chefe e empregada, e depois eu simplesmente fodi ela. Mas, ela quis isso, então que pelo menos aceitei o aftercare, que é algo essencial.

Logo ela abaixa o shorts e sua calcinha também, deixando amostra sua bunda, que antes era morena, e agora está meio vermelha com marcas do meu dedo. Perfeito, eu diria.

Dou três tapinhas em minhas coxas, indicando que era para colocar seu bumbum ali.

Logo ela o faz.

Pego um pouco da pomada e espalho em minha mão. Com cuidado, começo a passar nos locais onde estão mais avermelhados.

- Isso é muito gosmento. Eca.

- Shh, Toni.

Termino de passar e deixo um beijinho ali. E novamente, ela cora.

[...]

Estamos deitadas, prontas para dormir. Um silêncio absoluto, que nenhuma ousa quebrar.

Eu não sei o que aconteceu hoje e nem sei se quero entender. Não era pra acontecer, é errado, eu sou sua chefe e ela minha secretária. Eu me segurei tanto, para no final jogar tudo para alto. Penso em meus pais, imagino a reação deles, como iriam ficar decepcionados, eu não posso ser assim. Eu não posso.

Toni vira para o lado da parede, depois vira para meu lado, olha para o teto, estala os dedos, resmunga.

- Não está conseguindo dormir também? -me viro, ficando cara a cara com ela.

- É, está difícil.

- O que tanto te incomoda? -Ela suspira e tira uma mecha de cabelo, que estava em meus lábios. Aquele pequeno contato foi o suficiente para me deixar boba.

- Bem, eu transei com minha chefe. E okay, não me arrependo, eu queria isso. -ela ainda encara o teto, acho que olhar para o teto e falar, é melhor do que falar e olhar diretamente para mim. Medrosa, penso. -Mas e agora? Nós...temos algo?

Eu dou uma pequena risada, sua inocência é algo cômico. Sinceramente? Acho que estamos longe de ter algo, mas não quero magoa-lá.

- Você sabe que não pegaria bem para mim, ter um relacionamento com uma mulher que trabalha pra mim, certo? E nós mal nos conhecemos, foi apenas um "errinho", okay? -Tento ser o mais gentil possível, nós não podemos avançar "isso". -Você é uma garota legal, vai encontrar a pessoa certa. Mas essa pessoa não sou eu.

Escuto um grunhido vindo dela.

- Deixa eu fazer uma pergunta, se eu não fosse sua secretária e você não fosse a minha chefe. Onde já teríamos chegado?