Vol 9 (Prévia)

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---------------!!ATENÇÃO!!---------------

ESSA É APENAS UMA PREVISÃO DO VOLUME 9

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Meu computador quebrou e fiquei uma semana sem ele. O recuperei hoje, e devido a isso, não consegui postar o capítulo a tempo. Mas para que vocês não fiquem na curiosidade até semana que vem, vou liberar pelo menos o começo deles pra sentirem um gostinho do que vem por aí. Agradeço a compreensão e boa leitura




REENCONTRO 

PARTE 1

Nenhum prédio ou grande construção à vista, apenas o horizonte acobreado pelo Sol de fim de tarde. Um cenário monótono de plantas idênticas cobrindo o vasto campo de planície. O único som ambiente era o das plantas dançando ao vento gélido.

Ellie estava em Menville há alguns dias, um verdadeiro cemitério de fazendas. Uma espécie de praga cresceu e arrebatou todo o solo das redondezas. O problema era que essa planta era bem susceptível a proliferação de fungos. Praticamente uma plantação de infectados.

Mais uma vez, ela abriu o mapa que achou em uma das fazendas que procurou Dina. Nele, havia cerca de quinze fazendas das quais 9 já tinham sido riscadas.

Vamo lá. Que seja nessa. — Circulou no mapa outra fazenda. — Essas fazendas podiam ser mais próximas — reclamou, se acolhendo do frio em um casaco de couro bege que pegara no caminho. — A fazenda devia estar por aqui. Mas só tem essa caralha de plantação por todo lugar. Não tem como passar por dentro. — Colocou a mão em uma ferida no braço, causada por um ataque de infectados que surgiram das plantações.

Rodeou por alguns minutos o local, tentando achar um meio de atravessar.

"Já, já vai anoitecer, preciso dar um jeito de atravessar logo" — pensou consigo mesma enquanto subia em uma grande pedra para observar os arredores. Ao fundo, conseguiu ver o que aparentava ser uma casa.

— Mas que merda é essa?! — Algo lhe intrigou. O vento balançava as folhagens como ondas marítimas, porém em uma parte específica as ondas de folhas e vento se quebrassem, como se algo impedisse as plantas de balançarem. E o que era mais curioso, isso se estendia de forma retilínea até a casa.

Pegou seu revólver e andou com cautela pelas folhagens em direção à anomalia. Os fungos presos nas plantas eram pegajosos, cheiravam a algo similar a peixe podre. Ellie já havia sido atacada antes, sabia que a qualquer momento poderia sair um espreitador do meio das folhagens. Sua sorte era que o vento nas folhas fazia mais barulho do que sua própria movimentação.

Ela abria caminho com as mãos entre as folhagens, até que tocou em algo sólido.

— Uma... parede?! No meio das plantações?! — Chegou em uma espécie de corredor estreito, ainda com plantas dentro, mas separada por concreto. — Nem fudendo. Isso é genial! — O corredor entre as folhagens mantinha qualquer infectado fora, traçando um caminho seguro até a fazenda. As plantas dentro ajudavam a camuflar o caminho. — Certeza que vou encontrar alguém aqui. Espero que seja você, Dina.

Após alguns minutos de caminhada, se deparou com uma casa azul cobalto, com luz vinda de dentro das janelas reforçadas com grades metálicas. O corredor era a única entrada possível, pois havia um grande cerco reforçado para impedir que qualquer infectado entrasse. Ellie estava diante de uma porta gradeada com um cadeado que foi quebrado com uma coronhada de escopeta.

Ao lado da casa, uma pequena estufa para plantação de vegetais. Ellie se aproximou da janela como um gato se esgueira até sua presa. Olhou para dentro. Móveis bem cuidados, enfeites nas prateleiras e alguns quadros. Ela ainda segurava a arma nas mãos. Esgueirou-se para outra janela, olhou com cuidado alguns brinquedos de criança no chão, até que avistou um elefantinho de pelúcia. Seus braços se abaixaram, os olhos se arregalaram, uma nevasca congelou seu estômago, causando tremeliques por todo o corpo.

— Ollie! — Era o bichinho de pelúcia de JJ. Escutou uma voz distante, não conseguiu distinguir o que falava, mas de uma coisa tinha certeza: era a voz de Dina.

Guardou seu revólver, enquanto tentava recuperar o fôlego. Sentia-se mais nervosa a encarar Dina do que o baiacu no ferro velho. Buscara por ela esse tempo todo, mas, naquele momento, não se sentia preparada. Tinha armas, munição e instinto para lidar com qualquer infectado, mas em relação a Dina, é como se estivesse sem proteção alguma. Nua.

— Respira, Ellie. — Expirava e inspirava tentando se acalmar. — É isso, você achou ela. Agora vai lá e se desculpa. — Ficou de frente à porta, ajeitou o cabelo e a jaqueta, cheirou suas axilas. — Droga! Eu devia ter tomado um banho na última fazenda que parei. — Encarou a porta... E nada. Não tinha coragem para dar o próximo passo. Várias memórias passaram em sua cabeça como quando deixou ela grávida e febril para ir atrás de Abby. — Isso é passado Ellie. Vamo lá! — Fechou o punho e levou-o até a porta, mas ele parou antes de bater. Ellie ficou lá, parada, com o punho levantado. Sua mente viajando no tempo, lembrando da última vez que viu Dina.

"A gente tem uma família, ela não pode ser mais importante que isso." — Dina colocou a mão no rosto de Ellie, mas ela a .

Ellie apertou mais seu punho em frente à porta.

"Eu não vou passar por isso de novo. "— disse Dina com lágrimas nos olhos. Naquele momento, elas também estavam escorrendo no rosto de Ellie.

"É você quem sabe" — A última coisa que Ellie disse para Dina.

Seu punho voltou para baixo. As lagrimas escorrendo doíam mais do que as feridas abertas em seu corpo. Ellie sempre achou ser uma guerreira imbatível, que conseguia derrotar todo e qualquer inimigo, mas Dina não era um inimigo.

Deu um passo para trás. Ela queria que Dina a perdoasse, mas ela mesma não havia se perdoado, e nem sabia se conseguiria isso um dia. Percebeu que fez o que sempre fazia, perseguir algo obsessivamente sem nem ao menos pensar antes sobre.

A porta se abriu.

Dina estava com uma calça moletom azul e uma blusinha cinza. Carregava uma caixa com restos de comida e lixo. Ela se deparou com Ellie e a caixa foi ao chão.

— E... Ellie...?!

O capítulo completo será postado em breveAmanhã finalmente retomo os trabalhos. Se alguém estiver interessado em ajudar nesse projeto de alguma forma, é só entrar em contato pelo e-mail

escritorkevindealmeida@gmail.com


The Last of Us Part 3 FanficOnde histórias criam vida. Descubra agora