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O tal escritório é um escritório mesmo que tem em casa, porém com o tempo ela foi dando vida ao mesmo, já que o meu escritório é um quarto que eu uso como estúdio, não me preocupei dela usar o mesmo. Saio atrás dela, porém a porta está trancada.

Aidan: arg ódio, porque eu sou tão burro, porque Aidan?!

Escuto um choro alto tentando ser baixo, me perdoa mas eu vou ter que fazer isso.

Aidan: S/N POR FAVOR ABRE A PORTA - grito do lado de fora para que ela pudesse escutar - VAMOS CONVERSAR, POR FAVOR BABY.

S/n: NÃO AIDAN, PORQUE EU FARIA ISSO, SE VOCÊ REALMENTE ME AMA PORQUE FEZ ISSO?

Aidan: EU POSSO EXPLICAR, ABRE A PORTA POR FAVOR - peço a ela já chorando.

S/n: PARA QUE AIDAN, VAI RESOLVER ALGUMA COISA?

Aidan: HONEY, ABRE A PORTA, EU PRECISO DE VOCÊ S/N, por favor volta para mim - sussurro a última parte.

S/n: se eu abrir, o que você vai fazer?

Aidan: eu quero conversar com você, por favor abre a porta.

Ela destrancou a porta um tempo depois, não abriu a mesma, apenas destrancou.

S/n: a porta está destrancada.

Aidan: posso entrar?

S/n: a casa é sua. - senti no tom de voz que ela quis falar "não, mas se você insiste".

Entro no cômodo e dou de cara com a s/n encolhida no canto do cômodo chorando. Corro até a mesma e a abraço.

Aidan: desculpa baby, eu não consigo, desculpa.

S/n: Aidan - ela ia falar algo porém eu selo nossos lábios em um beijo, um beijo de saudade havia sentimento. Nos separamos por causa da maldita da falta de ar, encostei minha testa na dela.

Aidan: te amo, desculpa.

S/n desencostou nossas testas e deitou no meu colo.

Aidan: me perdoa, não sei viver sem a sua pessoa, te amo muito.

S/n: te amo, mas acho que preciso de um tempo quieta para poder processar o que aconteceu.

Aidan: entendo - faço carinho no rosto dela enquanto a observo. - quando quiser conversar você sabe que eu estou aqui para você, sempre.

Ficamos assim por um tempinho, aí resolvemos sair para comer pois havíamos perdido a noção do tempo e já era quase 13:00. Resolvemos ir no nosso restaurante preferido, o de massas italianas, a S/n ama esse restaurante.

Aidan: vamos baby? - grito a mesma.

S/n: estou pronta, podemos ir - ela fala descendo as escadas, ela estava com um blusão e uma calça jeans, a blusa é minha a calça é a que ela veio.

Para falar bem a verdade, eu não me importo dela usar minhas roupas, até gosto na verdade, porém algo me irrita que é ela sempre estar de blusão, sabe, estou achando que ela está me escondendo algo, mas depois eu pergunto o porque dela sempre estar vestida assim.
Saímos de casa e fomos em direção ao restaurante, o caminho foi bem tranquilo, como fomos de carro ficamos cantando músicas, conversamos, o caminho foi bem legal, mas como alegria de pobre dura pouco, chegamos no restaurante e como sempre ela pediu um talharim Alfredo(talharim é o nome da massa, e Alfredo o nome do molho[autora: coloquei isso porque eu amo esse prato]) e eu pedi um macarrão com o molho branco.
O almoço foi bem legal, diria que foi até o melhor da minha vida, estávamos voltando para a minha casa, quando a S/n pediu para passar na casa dela.

Aidan: porque tu quer passar na sua casa baby?

S/n: pegar umas roupas minhas, só - ela fala simples

Aidan: ok, já chegamos - falo parando o carro em frente a casa.

S/n: vai querer entrar?

Aidan: Não, vou ficar aqui no solzinho.

S/n: ok, eu volto em uns 20 minutos.

Aidan: to te esperando aqui, te amo.

S/n: também te amo - ela fala e entra na casa dela.
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"As emoções antepõem a razão" - Sherlock Holmes

Autora: deu tudo certo no final(não que eu não soubesse) amanhã tem mais. Amo vocês 💕

Autora do futuro: alguém avisa?

Aquele dia no shopping Onde histórias criam vida. Descubra agora