o irmão do meu noivo -Malec

Festa E Verdades Difíceis De Encarar

Ter Alexander rebolando no seu colo definitivamente não era o que Magnus imaginava como ponto alto do dia quando levantou de manhã, mas estava acontecendo e ele não conseguia parar, ou melhor, pedir para ele parar.

Alec rebolava contra seu membro com muito afinco e dedicação e Magnus tentava manter a cabeça focada para não gozar só com isso, seria estranho e ele se amaldiçoaria para sempre, então cravou as unhas na bunda de Alec e o incentivou a continuar. 

Magnus procurou os lábios do ex cunhado com os seus e soltou um muxoxo contrariado quando Alec negou, escorregando para seu pescoço e beijando a região, alternando com mordidas leves que arrepiavam seu corpo todo.

-Alexander, por favor. - Ele implorou e sabe se lá Deus pelo que ele implorava. 

-Você precisa me dizer Magnus. - Alec respondeu, simulando uma cavalgada suave em seu colo. - Diga exatamente o que quer. 

-Quero transar com você.- Ele sussurrou e fechou os olhos, tinha enfim dito, depois de anos reprimindo o desejo pelo noivo de seu irmão, finalmente colocara em palavras. - Por favor Alexander, faça alguma coisa. 

-Implora Magnus, implora direitinho o talvez eu foda você hoje. 

-Alexander. - Ele obrigou o piloto a encará-lo. - Vamos transar de uma vez. 

Alec sorriu e abriu o porta luvas da caminhonete e pegou uma embalagem metálica, Magnus tentou ignorar sua voz interna dizendo que aquilo era uma péssima ideia e dormir com Alec só tornaria tudo pior, mas o garoto estava tão próximo, eles estavam próximos demais e Magnus se sentiu horrível por entender porque os homens que Alec usava e descartava se submetiam a isso. Ter Alexander Lightwood por uma única vez é melhor do que não ter. 

-Más notícias. - O garoto falou, folheando as embalagens. - Não tenho camisinha mas fiz o teste semana passada. Aqui no carro só tem lubrificante. 

Alec se inclinou novamente e pegou um papel, tinha o nome de uma clínica e ele não precisava olhar para saber o que era e o resultado, confiava em Alec. 

Graças a Deus, Magnus pensou, agora tinha uma desculpa coerente. 

-Alexander não acho prudente nós dois continuarmos.-Magnus suspirou e Alec se ajeitou melhor em cima de seu membro duro e ele mordeu a parte interna da bochecha com tanta força que sentiu gosto de sangue. 

-Relaxa Magnus, já vou sair do seu colo. - Alec rebolou um pouco mais lento e Magnus não conteve um gemido. 

Não podemos, não podemos, não podemos. 

-Eu foderia você sem camisinha Magnus, mas você ia se apaixonar, então é melhor não. - Magnus quase riu dele. Se apaixonar de novo? O próximo estágio da paixão por Alec era amor e queria muito que não chegasse a isso com ele dessa maneira. - Então finja que isso nunca aconteceu. 

Magnus o encarou e viu ele sair do carro e dar a volta, por alguns segundos ele se perguntou se o garoto iria pegar algo mas quando ele entrou no banco do motoristas e ligou a caminhonete, engatando a ré. 

-Que merda acabou de acontecer aqui? - Ele perguntou realmente confuso. 

-A nada demais, só mostrei para você que quando quero algo eu consigo e isso inclui te fazer implorar para ser fodido por mim. - Alec sorriu para ele, um sorriso insolente e lindo demais. 

-Você está entrando em um jogo perigoso Alexander e eu não vou... 

-Magnus, se isso for um jogo, aceite que perdeu a rodada como um bom jogador. - Ele acelerou o carro um pouco mais. - Quem sabe na próxima os dados da vida não girem a seu favor.