Foi Ela || Snarcissa

A festa de Horace Slughorn

 [Oi minhas flores perfeitas,
Eu estava no tiktok e descobri um video que me fez querer escrever imediatamente esta one-shot. Deixo todos os créditos à minha grande amiga e dona do tiktok @ aesthetic._.black0

Sem mais delongas, vos deixo algumas informações que eu gostaria muito que tivessem em consideração enquanto aproveitam a leitura.

- Vestido de Narcissa, gata da porra toda :
- Eu tenho outra fanfic e pretendo continua-la, só ainda não entendi muito bem como o fazer;
- Obrigada Millie, por me ajudar, eu te amo.

Helen, eu sinto a tua falta todos os dias. Então aqui deixo um capitulo, para não ser tudo triste sobre o dia de hoje. ]

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Mirabolante seria a ideia de se permitir enfeitiçar por um conjunto de caminhos que não levam a lado algum. Pois bem, essa seria de facto a ideia de Narcissa.

Narcissa penteava os seus cabelos bicolores, enquanto brincava com o convite para a grande festa em Hogwarts, Horace Slughorn tinha insistido na sua presença e talvez até fosse para muitos uma ideia mirabolante, então apesar de ter negado todos os convites, escolheu o vestido menos formal que tinha, tal como dizia o convite.

O conjunto branco, permitindo que os seus ombros ficassem expostos à brisa fresca da noite, as sandálias escuras, com um salto apresentavel, obviamente atribuindo-lhe uns centimetros a mais, o seu cabelo bicolor separado por ganchos, deixando-o arranjado de forma desajeitada e um batom escuro, marcando os seus lábios. Pois bem, seria a festa a sua ideia mirabolante? Ou tudo o que dela provinha? Era uma ida com urgência. Talvez fosse urgente a sua presença no evento, ou talvez fosse urgente a ideia de ser urgente.

A mulher, optou por colocar uma maquiagem leve, à exceção do batom, tentando realçar os seus tratos da melhor forma, permitindo que a cor do vestido realçasse a sua pele branca, e brilhante, colocou o seu casaco longo, negro e então por fim deu uma pequena olhada em si mesma no espelho e saiu pelas ruas quentes em direção aos "desconhecido".

O percurso foi calmo, a sua varinha escondida nas suas vestes deixo-a prevenida de qualquer futuro surto da população. Tinha dias que não saia de casa, talvez semanas, mas quem ligava, o fim da guerra trouxe consigo a paz de puder ser ela mesma. De puder ver o seu filho tornar-se o homem que sempre quis ser, talvez até mesmo a sua ideia de divórcio com Lucius, não tenha sido tão ridicula como ele fez questão de mencionar a Rita Seeker, mas quem se preocupava com isso?

Ela fora chamada de muitas coisas depois de mentir na cara daquele que já não tem motivos para ser nomeado e ainda mais quando salvou o seu maior traidor, Severus Snape.

A incógnita.

O homem que nunca mais viu, nem mesmo um ano após o término da guerra saberia onde poderia encontra-lo. Sabia que ele era o homem mais cobiçado de todo o mundo mágico, sabia que tinha deixado de ser professor, mas que continuava a dedicar-se a poções, inclusive que tinha escrito um livro sobre como escolher os melhores ingredientes para poções e claro sobre como mexer bem uma poção pode fazer toda a diferença.

Ela recorda-se do sangue escorrer, depois do ataque de Nagini, recorda-se de entrar na sala e de ouvir o homem chamar por LIlly, recorda-se de como lhe fez um curativo com a ajuda de Draco, enquanto Lucius supervisionava o exterior do local. Recorda-se da dor que sentiu quando o viu ali, entre a vida e a morte, depois de proteger Draco uma última vez, jamais quebrando o pacto que fez com ela outrora. Lembra-se de o deixar no hospital e durante quatro meses o visitar todos os dias, cuidando dele, lendo para ele, *re*apaixonado-se por ele inúmeras vezes, lembra-se das discussões no seu casamento começarem e de Lucius a prender em casa durante uma semana. Lembra-se de regressar ao hospital e Snape não estar mais lá.