By your side || ᵈʳᵃʳʳʸ

4.Meu amor

Draco Lucius Malfoy POV

Ao ver tudo isso a minha mente entra em combustão.

Conheço meu namorado melhor do que ninguém e eu vi quando ele soltou o feitiço crucius na minha tia, ele estava cheio de ódio.

Seu olhar soltava faíscas de raiva e fúria, de quem já não ligava mais para qualquer dano que causasse após o cruciatos. Todos os sentimentos de qualquer tipo de tristeza que ele sentiu quando avistou o padrinho atravessando no véu, sumiu e o que sobrou foi a repulsa contra o ser que acabou de matar ele.

Bellatrix Lestrange não era nada contra Harry Potter com ira.

Ver a pessoa que você mais ama e o melhor amigo do seu pai morrer na sua frente é horrível.

Ninguém tem que ser "forte" a não se deixar sentir nada.

E quando toda a batalha de Voldemort com Dumbledore acabou a única coisa que queríamos era ir embora.

Mas o ministro apareceu e a imprensa também.

Todos em cima de Harry.

Dumbledore não se importava com o que ele estava sentindo.

Depois de Harry esclarecer tudo para todos nós fomos embora para Hogwarts.

O único momento em que nos separamos foi quando ele foi conversa com Dumbledore no escritório dele.

Foi o próprio pedido dele.

Meu namorado só pediu para esperar ele no meu dormitório.

A única coisa que posso fazer é esperar...

Lendo um livro.

++

Meus olhos estavam quase se fechando até que vejo a porta ser aberta.

Harry já tinha a chave do meu dormitório, isso já não é novidade.

Mas seu rosto, seu olhar.

– Amor... – se alinhava ao meu lado me abraçando forte.

– Que foi meu sol? O que aconteceu?

– Você sabe, Dumbledore – seu rosto muda apenas por citar Dumbledore – Ele sabe, ele sabe que aquilo poderia ter sido evitado... Sirius poderia ainda estar vivo.

– Aquele velho não bate bem – respondi.

– Agora eu sei mais que nunca, cansei dele – se senta mais sem me soltar – E se...

– O quê? – minha curiosidade estava estampada.

– Sempre estive cansado com o título que eu carreguei e a todo momento a minha vontade era de simplesmente morrer ou sumir... Você sabe – explicou.

Ninguém se importava com os sentimentos de Harry isso era nítido. Todos diziam que ele tinha que ser forte porque era o eleito, o eleito para acabar com Voldemort e seus aliados.

Só que nenhum deles se perguntavam se ele estava bem ou que se realmente queria fazer isso. Seguir ordens foi o que sempre fez.

Não é algo que alguém goste de ser.

Apenas um peão em um jogo de xadrez.

– E então?

– Não é nada, nada que precise saber agora meu amor – Desse jeito Harry finaliza nossa conversa.

O mesmo começa beijos manhosos e profundos.

– Está carente hoje?

– Sempre fui, está descobrindo isso só hoje? – Riu da própria fala.