Em Um Mundo Onde a Magia é Comum, Existem Varias Especies de Seres Poderosos e Mágicos. Quando Todos Menos Esperavam, Uma Especie Que Todos Acreditavam Ter Sido Extinta Aparece, As sereias.
As Lindas e Impiedosas Sereias Viveram Escondidas Por Muito...
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~Mare~
-Senhorita Harley- fui cumprimentada com um leve aceno de cabeça, a qual eu correspondo, o castelo estava estonteante, agudamente diferente do que eu havia me lembrado, entro na sala ciclópica dos doutores, ela ainda tinha aquele ar repugnante, mesmo com a grande mudança no ambiente, a sala continuava o mesmo poço de pessoas que se curvam a quem não deveria, e ignoram quem realmente tem poder ali.
Segui em direção a porta que iria para o gabinete do rei, quando entrei, fui barrada por um guarda, que me reconheceu imediatamente, afinal, não fazia tanto tempo que eu não visitava o rei, o guará fica relutante, mas ao encarar meus olhos, me deixa passar, o medo eminente deixava tudo mais divertido.
-Esta igual a antes Irving- eu falo, fazendo com que ele se vire em direção a mim, com os olhos fervendo de ódio- Ah! Isso será divertido.
~Irving~
Quando o guarda deixou a mulher passar sem minha permissão, eu compreendi quem era.
Meu sangue ferveu, o ódio consumindo meu corpo inteiro. A vadia, encantadora de homens, traidora, e muitos outros nomes estava na minha frente, ascendendo o cigarro com um isqueiro de mil dólares, a maldição não as matou, a maldição as fortaleceu, e agora elas queriam o que tomaram delas.
-Quero fazer um acordo- ela fala com fumaça saindo de sua boca- Você fica do nosso lado e faz tudo o que mandarmos.
-O que acontece se eu não quiser fazer um acordo?
-Sua cidade natal fica tão próxima da água, acho que você não gostaria que uma onda enorme a consumisse, correto? – Olhos verdes me encararam profundamente, e por trás deles conseguia ver o mar azul da minha cidade, não na baia, mas além do limite, consumindo as casas, e matando meu povo.
-Me diga o que quer que eu faça?
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