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Fecho a porta de casa e paro nos primeiros degraus, esperando Noah, que observava a sala. Mais especificamente, as minhas fotos de quando era criança.
─ Você era um amorzinho quando criança ─ falou, dando uma risadinha e colocando o quadro no lugar.
Ele caminhou até mim, sem subir as escadas, me deixando do seu tamanho.
─ O que nós vamos fazer? ─ ele perguntou, inocente. Sem ter a mínima noção do que se passava na minha mente.
Foda-se, se não nos conhecemos o suficiente, eu quero sentir cada centímetro do corpo desse garoto, quero ter suas mãos em mim, sem roupas impedindo.
─ Não sei, mas me lembro de uma conversa, há pouco mais de uma semana. Você estava me contando sobre seus sonhos, eu acho ─ murmurei, passando meus braços pelos seus ombros, vendo um sorriso malicioso nascer em seus lábios ─ Por que você não transforma eles em realidade?
─ Com o maior prazer ─ assentiu, e enfiou as mãos nos meus cabelos, fazendo nossas bocas colidirem.
Sua língua invadiu minha boca sem nenhuma delicadeza, explorando cada mísero canto. Levei minhas mãos aos seus cabelos e arranhei sua nuca, vendo todos os seus pelos arrepiarem.
Noah desceu suas mãos passando pela minha cintura, apertando minha bunda e parando em minhas coxas. Ele impulsionou meu corpo para cima e prendi minhas pernas em sua cintura.
Sem deixar de me beijar um instante sequer, começou a subir as escadas em direção ao meu quarto.
─ Tranca a porta ─ sussurrei, arrastando meus lábios pelo seu maxilar e descendo para o seu pescoço.
Ouvi o barulho da chave girando e depois meu corpo sendo jogado na cama. A visão de Noah sobre mim, vai ficar guardada eternamente na minha memória.
Seus cabelos quase alcançavam em meu rosto e eu também sentia as correntes batendo em meu pescoço. O sorriso malicioso me deixava tonta e seus olhos brilhavam em luxúria.
