Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝕊𝔸ℕ𝕋𝔸𝕄𝕆ℕ𝕀ℂ𝔸, 𝕃𝔸 ℚ𝕦𝕚𝕟𝕥𝕒-𝕗𝕖𝕚𝕣𝕒 𝔸 ℕ 𝕐𝔾𝔸𝔹 ℝ 𝕀𝔼𝕃𝕃𝕐
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já é quinta-feira e as coisas estão três vezes mais estranhas que sábado de manhã. Estou começando a achar que fiz alguma coisa, porque não vejo motivos para o que está acontecendo.
Na escola, o clima fica pesado quando eu chego na mesa, no intervalo. A mesma coisa que aconteceu sábado, eles estão conversando e quando eu chego, param.
É como se estivessem guardando algum segredo, ou estão falando mal de mim. Mas isso eles falam na cara mesmo, todo dia. Então, não faz sentido, na minha cabeça não tem um motivo aparente.
Tem sido tudo tão estranho. Durante as aulas, eles cochicham e estão sempre anotando algo, no intervalo, eles se juntam e conversam sobre algo sério e engraçado ao mesmo tempo, porque às vezes eles estão rindo. Quando eu mando mensagem querendo conversar ou encontrar algum deles, é a mesma desculpa "agora eu tô ocupado, mais tarde a gente conversa".
Só que o pior de tudo, é o fato de que Noah não tem passado mais tanto tempo comigo, o que me faz pensar que realmente fiz algo errado.
Será que eu forcei a barra? Falei algo que ele não gostou? Fiz algo? Será que ele quer terminar o que nós nem começamos? Espero que não.
Respiro fundo, antes de entrar nos corredores do colégio e caminhar até o meu armário. Abrindo-o e pegando os livros que precisaria.
Nem as meninas, que sempre me encontram aqui, tem aparecido. O grupo de mensagens está parecendo o faroeste lá, aquelas bolas de não sei o que passando pelas ruas vazias.
Isso tem me deixado bem pra baixo e eu simplesmente não sei o que fazer. Então estou apenas ignorando. Uma hora eles vão ter que me dizer o que aconteceu.
As primeiras aulas passaram rápidas, minha mente estava alheia a esse mundo, muitas coisas passavam pela minha cabeça, me deixando confusa.
Quando ouço o sinal bater para o almoço, me levanto na maior vontade do mundo. Guardo os livros no armário e vou para o refeitório. Pego o almoço e me sento na mesa de sempre, esperando meus amigos.
