Okurimono

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【✔】[Short Fic]【✔】





"ʟɪғᴇ's ᴀʟʀɪɢʜᴛ ɪɴ ᴅᴇᴠɪʟ ᴛᴏᴡɴ

ʏᴇᴀʜ, ʀɪɢʜᴛ, ɴᴏ ᴏɴᴇ's ɢᴏɴɴᴀ ᴄᴀᴛᴄʜ ᴜs ɴᴏᴡ

ᴅᴀᴅ ʜᴀs ʙᴏᴜɢʜᴛ ᴀ ɴᴇᴡ ᴄᴀʀ ɴᴏᴡ

ᴡᴇ'ʀᴇ ғɪɴᴇ, ɴᴏ ᴏɴᴇ's ɢᴏɴɴᴀ ᴄᴀᴛᴄʜ ᴜs ɴᴏᴡ"



...


Sua vida era um tédio na visão de Keigo Takami, um pequeno garotinho de sete completos anos naquele dia e que já achava ter vivido o auge de sua vida até aquele momento.
Estava com um chapéu de festa mal-feito por seu padrasto enquanto sua mãe tentava tirar uma foto decente do menino que ficava desviando o rosto emburrado e de vez enquanto passava uma pena na frente da lente, agora embaçada, da câmera.

-Keigo Takami! Me deixa tirar pelo menos uma foto descente seu periquitinho chato!-A mulher indagou bufando tendo como resposta um "hai" desinteressado.

-Por que eu não posso só deitar na minha cama como todo dia? São só sete anos mãe...

-Keigo, sua mãe quer registrar a data de hoje. Só algumas fotos e você sobe com o bolo pro seu quarto...-E assim obedeceu (com muita relutância) fazendo as poses e caretas que a mãe pedia, sem admitir em seu semblante que estava gostando de ser paparicado de tal forma.

Achou uma brecha da atenção da mãe e pegou um pequeno pratinho de plástico colorido com uma fatia de bolo de morango com alguns granulados de chocolate branco por cima e uma pequena cereja, subindo para ser quarto com pressa enquanto esboçava um, agora sincero, sorriso.




...




-Você tinha que ver a cara dela Hawks! Ela ficou com tanto medo de mim que saiu correndo!

-Hawks não é meu nome Rogue.

-Esse também não é o meu seu chato.- A garotinha de apenas seis anos cruzou os braços gordinhos amassando o bolso da jardineira que usava. Possuía uma mecha fina esbranquiçada em sua franja mal cortada do cabelo castanho escuro curto, piebaldismo esse herdado de sua mãe.

-Se você não gosta então não me chama de Hawks Kaori!-bateu o pé no chão como se fosse a autoridade máxima do cômodo em que estavam conversando.

-Então se você não é o Hawks não vai receber presente nenhum. Eu fiz pra ele-sorriu colocando as mãos na cintura enquanto via o menor (por dois centímetros) fazer um bico.

-Ta bom ta bom...-riu antes de se sentar ao lado da mesma enquanto abria animado o embrulho escarlate amassado.

Sem via das dúvidas podia dizer que momentos como esse com a amiga era um dos poucos do qual se animava ou fazia esforço maior como levantar da cama.
Talvez fosse muito sedentário pra idade ou talvez só fosse desinteressado mas não se importava muito, e nem mesmo a garota ligava.


E esse foi o primeiro momento em que se sentiu sortudo por ter a amiga, quando ganhou o primeiro, mas não último, presente da mesma.




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The lucky King of the CloudsOnde histórias criam vida. Descubra agora