Cαρíтυlσ dєzєиσvє

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2009, Mystic Falls

Graças a Deus, hoje era sábado. Estava esperando tanto esse dia. Apenas relaxar. Assistir uma série, comer alguns chocolates, algumas besteirinhas, sabe? Porém, nesta noite, iremos ter a Festa dos Fundadores, e não tem como escapar, mas obviamente, eu vou apenas pela comida e porque vou acompanhar meus irmãos. Quando mais nova, eu sempre quis ir ao Baile dos Fundadores mas como eu era menor de idade, eu ficava em casa com minha babá a qual eu não gostava. Ela acabou indo pra cama do meu pai - o que é muito nojento -, e engravidou. Depois de meu pai descobrir sobre a gravidez, ele simplesmente a despachou.

Não vou mentir, quando menor, eu era uma pestinha. Tenho dó das babás que tiveram que cuidar de mim, na verdade, tinha porque acima delas, só a tampa do caixão, não?... Tá, péssima piada . Mas enfim... Neste exato momento, estou preparando uma bela xícara de café. Meu dia não é o mesmo sem café. Eu posso até dizer que sou feita de café, pois, geralmente eu bebo 300 ml de café puro por 2 ou 3 vezes ao dia, o que equivale a 900 ml de cafeína correndo por minhas veias.

Após meu café ter ficado pronto, faço um tipo de redemoinho com chantilly no topo da xícara. Ficou lindo. Subo às escadas calmamente, para não deixar o café cair, mas mesmo eu andando devagar, derrubei um pouco no piso. Eu deveria ganhar um prêmio por ser desastrada.

Vou em direção ao quarto de Stefan. Ele estava conversando com Damon. Entrei no quarto sem bater na porta e bem neste momento, Damon esfaqueia Stefan, que urra de dor.

- Uau, bom dia! Não acha que está muito cedo para esfaquear as pessoas, Damon?

Damon esticou a camiseta mostrando o sangue e o furo nela.

- Então, a pergunta serve pros dois. - digo sorrindo e me sento na cama com as pernas cruzadas, e começo a bebericar meu café.

Stefan puxa a adaga do lugar e um pouco de sangue respinga no chão.

- Essa camisa custou uma grana, sabia? - Damon dizia analisando a camisa - Seu vacilão - rio do seu comentário. Esse amor entre os dois é tão lindo.

Stefan urrando de dor, ergue a barra da camisa para cima e pudemos ver o corte se cicatrizando sozinho. Umas das maravilhas de ser vampiro.

- Ele é impossível.

- Ele não é, Stef. Ele basicamente faz isso por causa do passado.

- Sempre ao lado dele, né?

- Ah, não fica com ciúmes, Stef. Meu amor por vocês dois é igual. - levanto da cama mas antes deixo a xícara em uma mesa, e o abraço. Ele me envolveu em seus braços, sorrindo. - Já vi que daqui a pouco vou ter que fazer vocês pedirem desculpas, e se abraçarem. - ele me soltou e riu. - Parece que eu que sou a irmã mais velha. Vocês são muito infantis.

- Ah, somos?

- São e muito. - concordei sorrindo. Stefan abriu um sorriso maléfico parecendo planejar algo, e se aproximou de mim, lentamente. Estranhei.

- O que vai fazer, Stefan? - dei passos para trás e a cada vez mais, ele se aproximava. Ele simulou os dedos em sinal de... Oh, não. Cócegas.

- Stefan Salvatore, não ouse fazer isso.

Ele não me deu ouvidos e correu atrás de mim pelo quarto. Eu pulei em cima da cama tentando escapar dele mas não consegui. Ele logo me alcançou e depositou várias cócegas nas minhas costelas. Eu ria e derramava lágrimas ao mesmo tempo.

- Stefan, para! - peço chorando de tanto rir - Ai, para! Por favor, para! - estava ficando sem ar. Minhas risadas me deixaram sem fôlego. Até que enfim ele parou. Tentei recuperei o ar. - Isso vai ter volta, estou te avisando.

𝐀 𝐒𝐚𝐥𝐯𝐚𝐭𝐨𝐫𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora