Capítulo Cinco - O decair da lugar á ascensão

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O corar da sua pele ao meu toque

⊱ Capítulo Cinco - O decair da lugar á ascensão ⊰

"É incomparavelmente mais fácil atuar tal como se é, do que imitar aquilo que se não é." – Luís XIV, rei sol.

Estava nublado naquela manhã, gotas de água escorriam pelos folhas deixando tudo com uma imagem melancólica o que talvez combinasse exatamente com seguinte situação. O Rei tossia sem pausas, seu corpo fraco sobre a cama e o rosto pálido demonstrava sua o estado de saúde.

Tantos curandeiros passaram por aquele quarto tentando reverter aquela situação, podiam ser homens de tamanho conhecimento, mas eles não tinham o controle da vida. E parecia que os vômitos a sangue não iriam cessar tão cedo. Lágrimas desciam pelo rosto da Rainha que segurava a mão do marido com tanta ternura, chorar sem fazer qualquer barulho para não incômoda-lo.

Jongin, que estava no canto do quarto, observava o estado do pai inconformado com sua falta de opção. Mas não fora repentino como alguns iram dizer, a doença que afligiu seu pai fora silenciosa onde as tosses eram consideradas sem qualquer importância. Naquela manhã ele acordara com febre e delírios, depois vomitando sangue e agora parecia respirar com dificuldades.

E não tinha como fazer nada... esse era o ponto que o mais irritava.

-Quem sabe na Europa exista algo para este enfermo? - A rainha indagou com a voz trêmula pelo choro.

-As condições dele iriam piorar se fizéssemos uma viagem como essa. - O conselheiro, Suho, respondeu.

-Então não faremos nada? É isso que sugere? - A raiva era notável no tom de voz de Jongin que encarava Suho com irritação.

-Chamamos todos os curandeiros conhecidos da nossa dinastia e nenhum deles conseguiu suprimir essa doença, locomove-lo até a Europa requer muita energia e ele está debilitado demais.

Um suspiro saiu dos lábios do moreno, Suho estava certo, era isso que o irritava. Queria poder fazer algo e curar o pai já que seria o futuro Rei e com toda sua influência poderia chamar os melhores curandeiros em um estalar de dedos, mas tudo que conseguiu fazer foi ficar ao lado da mãe.


-Parece que todo esse clima vai atrapalhar a caçada da tarde. - Sehun comentou com um sorriso fraco enquanto levava o chá a boca.

Estava no quarto de Kyungsoo e ambos sentado em frente a enorme janela que dava para o jardim. Era um costume comum de ambos tomar um chá quando o clima estava úmido.

-Pelo menos os cervos estarão em segurança. - O duque comentou bebericando seu chá.

-Não acho que Luhan é seguro no nosso ninho. - Sehun disparou com uma risada divertida.

-Você é cruel. - O menor riu balançando a cabeça.

Sehun levou tal declaração como um elogio, eram essas momentos que gostava de dividir com o amigo, o seu verdadeiro eu. Sua família tinha uma visão rigorosa sobre educação e parecia que fora o único a receber humor dentro dela. Enquanto tomava mais um gole reparou no corpete de Kyungsoo que cobria todo pescoço, ele estava cansado, havia um leve tom escuro debaixo dos olhos e também havia notado que o mesmo não dormirá no quarto.

-Não devia estar com o Rei? - Indagou querendo desviar sua mente daquelas argumentações.

-Fui mais cedo para vê-lo, mas ele não quer minha presença lá. - Kyungsoo deixou sua xícara sobre a mesa com desdém - Somente a família.

O corar da sua pele ao meu toqueOnde histórias criam vida. Descubra agora