Eu costumava sonhar
na minha porta
de madrugada
um alvoroço
que a vizinhança inteira
jura ser um assaltoCostumava sonhar
em a porta abrir
e dar um sorriso
de orelha a orelha
tão bonito
que não resisteE costumava sonhar
com meu rosto
se encaixando
na curva do ombro
o perfume me cercandoEu costumava sonhar
você me abraçando
enquanto diz palavras bonitas
as quais não posso acreditarO tempo passa
o alarme soa
sonhos acabam.
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Delírios Dela
PoesíaLivro de poesias, poemas e textos de minha autoria, baseado nas minhas experiências pessoais. Neste, exponho meus sentimentos, na intenção de tocar o leitor que se identificar com o que escrevo. E apesar de ser baseado em fatos reais, a interpretaçã...