Water Under the Bridge

Epílogo

[N/A: E o fim! Espero que tenham curtido <3]

Cinco anos depois...

"Toma, vai pondo em cima do bolo." Natasha entregou várias velinhas para a filha de dois anos e meio distribuir por cima do bolo que tinham feito para Steve.

Aproveitando as ocasiões em que ela estava distraída escolhendo a próxima vela, Nat arrumava direitinho as que já estavam no bolo sem Sarah perceber.

Era um sábado, igualzinho a cinco anos antes, quando nenhum deles nem imaginava estar ali. Steve estava escolhendo um presente com Ethan e os pais deles. Nat sabia que provavelmente seria algo para jogar baseball.

"Que horas o papai vem?" A menina perguntou, ansiosa. Nat rolou os olhos internamente. Ela era definitivamente a garotinha do papai.

"Assim que você tomar um banho e se vestir bem bonitinha!"

Ela ergueu a filha da cadeira ao som dos protestos da pequena.

"Ah nãooooo!"

"Siiiim!"

As duas foram nessa pequena batalha até o banheiro, mas Sarah era boazinha e, meia hora depois, estava pronta.

Nat via a filha correndo e brincando. Nunca tinha se imaginado naquela posição antes. De mãe, de esposa... Não daquele jeito.

Os últimos anos tinham sido incríveis. Imediatamente após aquela conversa, Steve e Nat começaram a, por falta de uma palavra melhor, namorar. Mas ele praticamente mudou para o querido apartamento dela, que sempre tinha sido só dela, muito obrigada.No começo, a estranheza que ficou entre eles e Wanda e Bucky foi palpável. Nat não guardava nenhuma mágoa da amiga, obviamente, mas por um tempo, ficaram afastados. Até pouquíssimo tempo depois, quando Wanda engravidou dos gêmeos. Decidiram que eram todos amigos desde sempre e outra época estava por vir.

E deu tudo certo. A convivência entre eles ficou ainda mais harmônica. Nat e Steve eram os padrinhos da menina, enquanto Ethan e Yelena, do menino. Wanda também tinha conseguido a guarda compartilhada de Amy, a filha de Loki, já que ele era viúvo quando conheceu Wanda, e a menina a tinha como mãe.

Nat tinha dito que jamais se casaria de noiva novamente, mas obviamente não queria perder a oportunidade de ver Steve vestido de noivo de novo, e o melhor, para se casar com ela. Então a festa foi exatamente o que deveria ter sido.

Fizeram uma viagem longuíssima para a Nova Zelândia. Quase um mês. Sarah foi, muito provavelmente, concebida nessa viagem, porque Nat esqueceu as pílulas. E quando se lembraram, não se incomodaram em comprar.

O resultado tinha sido uma garotinha geniosa, mas muito, muito meiga. Que nem a mãe.

Steve chegou em casa, como o previsto, segurando vários acessórios novos de baseball.

"Feliz aniversário, papai!" foi o que Sarah tentou dizer no dialeto infantil.

Steve abraçou a filha e deu um beijo na testa dela em agradecimento. Nat era a próxima da fila, e recebeu um beijo.

"Minha família achou esquisito a gente não fazer uma reuniãozinha."

"Eu sei. Mas esse ano achei melhor ser só a gente." ela disse, inocentemente. Steve olhou desconfiado, mas não disse mais nada.

Tudo naquela família era redondinho. Nat não tinha se imaginado ali, mas não imaginava outra coisa.

O casamento com Steve não era sempre uma maravilha. Tinha seus momentos, como qualquer relacionamento, mas sempre, sempre havia disposição para consertar tudo. Tão diferente da outra vez, onde o mais fácil foi simplesmente pedir o divórcio.

Steve odiava cantar parabéns para si mesmo, como Natasha bem sabia, mas desde que Sarah tinha nascido, ele não tinha bem escolha, afinal a filha era super agitada, e não cantar parabéns quando se tinha uma criança tão entusiasmada em casa era simplesmente errado.

Poucas horas depois, Sarah tinha dormido. Enquanto Nat terminava de arrumar as coisas, Steve colocou a filha na caminha, para se encontrar com a esposa no quarto em seguida.

"Gostou do dia?" ela perguntou.

"Foi bem legal. O bolo estava incrível, obrigado." Ele a beijou e ajudou a descer o zíper do vestido dela.

"Eu preciso falar com você."

Os dois se olharam. Steve olhou desconfiado ao mesmo tempo que ela o olhava apreensiva, e então ambos disseram ao mesmo tempo:

"Você está grávida."

"Estou grávida."

Só então Natasha se tocou do que ouviu.

"Como você sabe?"

Ela parecia levemente ultrajada.

"Porque te conheço há vinte anos e já vi essa cena antes."

Ela ficou vermelha e enterrou o rosto no pescoço dele.

"O que foi?"

"Eu amo você. Obrigada."

"Não precisa agradecer. Eu te amo. Sempre amei."

Natasha jamais poderia ter imaginado que a melhor jornada da vida dela se iniciaria depois de um divórcio...

[N/A: Eu amo romanogers domésticos. Um beijo e obrigada pelo carinho!]