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Notas do autor: Quem já me segue deve saber, mas eu vou dizer mesmo assim, eu ando bem mal e não tava conseguindo escrever a dias, estou voltando agora aos poucos e em breve devo voltar ao normal e att todos os dias <3

Jennie POV

— Você ainda tem o ursinho — Lisa fala entrando no quarto e corre até a cama onde abraça o urso me fazendo sorrir — Tem meu cheiro

— Quando você foi embora, eu comprei do seu perfume e passei nele, aí eu dormia abraçada com ele — Falo

— Agora não precisa mais, você tem eu pra dormir abraçada — Fala jogando o urso no chão e eu rio

— Eu não posso dormir abraçada com você todo dia — Falo caminhando até ela e beijo sua bochecha, em seguida me abaixo e pego o ursinho enquanto vejo um biquinho se formar em seu rosto — Achei que ia gostar de saber que eu ainda tenho o presente que você me deu

— Eu fico, mas queria poder ficar agarrada na nini todo dia, também — Fala e eu rio

— Relaxa, Lalisa, senta aí enquanto eu arrumo minhas coisas — Falo e ela obedece

Vou passar o fim de semana com a Lisa, Jisoo vai viajar com a família da Joy, mas agora pelo menos a Lili tá de volta e eu não vou precisar passar o fim de semana sozinha, meus pais vão hoje a noite pra fazenda, junto com os pais da Chu como de costume.

É a segunda vez que elas viajam juntas, Joy até me convidou, mas eu resolvi não ir pra não atrapalhar e fiquei sozinha em casa, meus pais tinham ido pra fazenda também, mas pelo menos os dois patetas trouxeram videogames e chocolates pra minha casa e passaram a tarde comigo.

Arrumo uma mochila com algumas coisas pro fim de semana, sendo assistida por Lisa que me encarava atentamente. Minha mãe me perguntou se estávamos namorando, eu disse que ainda não, meu pai se manteve  neutro e não disse nada como de costume. Ele nunca tratou alguma namorada minha mal e nem a mim, mas é bem claro que ele prefere quando namoro garotos.

— Pronto? — Pergunta ao me ver fechar a mochila

— Quase — Falo e pego o ursinho só pra provocar

— Não, nini, você vai ter eu pra abraçar — Fala emburrada

— Eu prefiro o ursinho — Falo segurando o riso

— Ah.. Tudo bem — Fala e vira o rosto — Vou beber água — Diz se levantando

— Lili — A chamo e ela sai do quarto me fazendo rir, quem sentiria ciúmes de um ursinho de pelúcia — Lisaa — Falo rindo e seguro sua mão antes que ela chegue na escada e a abraço por trás — É brincadeira, minha ciumenta preferida, me espera aqui que eu deixei a mochila no quarto — Digo e beijo sua bochecha

Vou rapidamente até o quarto e pego minha mochila, logo a encontrando novamente, agora ela já tinha decido até a sala.

— A-a Jennie v-vai dormir lá em casa — Lisa gagueja

— Ah sim, ela deve ter comentado — vejo meu pai e rio, Lisa parecia um tomate

— Desde quando você almoça em casa, pai?

— Só vim pegar uns documentos que eu esqueci — Fala e eu concordo

— Eu já tô indo, boa viagem mais tarde — Falo entrelaçando meus dedos com os de Lisa

— Tudo bem, se cuidem — Fala e eu concordo saindo

— Você não precisa ficar com vergonha do meu pai — Falo rindo

— Eu nunca tinha falado só com ele, fiquei nervosa — Diz ainda um pouco corada

O caminho até a casa dela é tranquilo e nada demorado, fizemos o almoço juntas, eu aproveitei cada minuto ao seu lado, comi sempre, Lisa foi desastrada e as vezes atrapalhava a receita, mas nem da pra ficar com raiva dela de tão fofa que é, é só ver o sorriso dela que eu esqueço de tudo.

O resto da tarde também foi muito tranquila, a gente fez uma ligação com a Tia Malee, só durou uns vinte minutos, mas foi bom. Senti saudade dela, mas ela parece feliz e é isso que importa, prometi cuidar da Lisa por ela, faria isso mesmo que ninguém pedisse, é meio automático e eu amo isso.

— Não vai me abraçar? — Pergunto já deitada de bruços

— Não — Fala manhosa e eu me viro pra ela

— Posso saber o porquê?

— Você quem devia me abraçar, igual faz com o ursinho — Fala e eu rio

— Tudo bem — Falo e ela sorri satisfeita feita e vira de costas pra mim que logo a abraço, somos do mesmo tamanho, antes Lisa era mais alta, não acho que eu vá crescer mais, mas seria legal crescer pelo menos um centímetro pra poder irritar ela

— Boa noite, nini — Fala se aconchegando em mim

— Boa noite, amor — Falo e ela olha pra mim corada — Não gosta que eu te chame assim?

— Gosto, gosto muito — Fala ainda mais vermelha e eu rio — É a terceira vez que você me chama assim — Diz se ajeitando novamente

— Não é a segunda? — Pergunto sorrindo

— Não, você me chamou naquele dia na escola, hoje e no dia que a Roseanne me traiu — Fala

— Roseanne? Chama ela assim agora? — Pergunto e ela afirma

— Papai virou Miles, então a Rosie tinha que virar Roseanne, não é? — Pergunta sonolenta, o remédio já estava fazendo efeito

— É sim, meu bem — Falo, não entendo como mudar a forma em que chama as pessoas, pode ajudar ela a superar os traumas, mas fico feliz que ajude — Vamos dormir, anjinho

— Vamo, eu te amo — Fala

— Você o que? — Pergunto sorrindo e levanto a cabeça — Lisa — Chamo, mas ela já dormia profundamente — Também te amo — Falo mesmo sabendo que ela não usaria

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Borboletas às soltas | Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora