15- Reencontro

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Apareci e espero que vocês gostem dessa nova fase.

Deixem seus comentários e estrelinhas. 🙃

Um mês se passou desde que eu vi o Kerem pela última vez

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Um mês se passou desde que eu vi o Kerem pela última vez.

Assim que saímos do hospital fomos para a praia, querendo ou não, precisávamos conversar. Não poderíamos ir embora e ignorar tudo que aconteceu nesses dias.

Ficamos sentados na areia olhando o mar, era algo que passava tranquilidade.

Os primeiros minutos ficamos calados observando o movimento das ondas. A praia estava vazia, era toda nossa.

Nunca imaginei que em tão pouco tempo eu poderia criar uma conexão tão forte com alguém e isso que me assusta. Como eu posso sentir falta de uma pessoa que eu convivi por apenas uma semana? Isso é uma coisa que por enquanto eu procuro a resposta.

Ele foi o primeiro a tomar a iniciativa da conversa. Percebi que ele parecia chateado e talvez eu esteja um pouco também.

Eu me contive para não rir, teve um parte da conversa que eu realmente achei que ele estava se despedindo para sempre, mas não vou mentir que esse foi o sentimento que eu tive nesse um mês. Tínhamos prometido que tentaríamos manter o contato e eu até tentei, porém só consegui falar com ele uma vez por ligação e três por mensagem, seu telefone não tinha sinal, ele estava praticamente no meio do mato e toda hora mudava de localização. Eu acabei aceitando o fato que ele pode ter sido um romance de uma viagem, aquelas que você conta aos seus filhos e quando eles perguntam onde está esse homem eu digo que não faço a mínima ideia, aí cinquenta anos depois eu encontro ele viúvo.

Gamze até ficou me zoando dizendo que eu deveria escrever cartas para ele já que a gente se aproximou por conta das cartas do Tabor, eu nem achei que fosse uma má ideia, mas eu nunca sabia onde ele estava.

Bom, depois da gente conversa e ter mantido esse acordo, que não foi cumprido até então, fomos aproveitas os últimos momentos juntos. Passamos um bom tempo na praia, ele lógico que não perdeu a oportunidade de me jogar nos seus ombros e cair no mar comigo, fingi que estava me importando com minhas roupas, fiz um draminha, mas na real eu queria que aquele momento nunca tivesse acabado.

Fomos em seguida para um bistrô comer, passamos no Tabor para eu me despedir dele e do Samuel e depois eu fui para a casa do Kerem, mas foi na intensão de assistir um filme e ficar o resto do tempo com ele, mas claro que foi bem em vão. Se assistimos dez minutos do filme foi muito, ele vinha com as mãos bobas dele e não perdia a oportunidade de me beijar, claro que dessa vez eu não fui boba e aproveitei ele, mas nada passou além de uma mini pegação no sofá.

Na manhã seguinte ele foi deixar a gente no aeroporto, foi mais uma despedida rápida.

Um mês depois e eu sigo aqui sem notícias dele, nem sei quando volta.

As Cartas que eu te deixeiOnde histórias criam vida. Descubra agora