Dias atuais:
Ia fazer 3 anos que eu entrei na faculdade, um pouco longe de casa, mais de 3 anos que não via Thomas, eu acho.
Quando ele foi pra faculdade com meu irmão já era difícil da gente se vê, mas depois que eu fui fazer faculdade em uma cidade diferente, ficou mais ainda, os dias de férias nunca batiam.
Mas agora com uma possibilidade eminente de vê-lo, a minha mente já começa a trabalhar todo tipo de situação impossível, que poderia acontecer.
Com o feriado chegando, meus pais e os dele resolveram alugar uma casa no litoral pra juntar todo mundo de novo, e passar os dias por lá. Eu ia ter que dar um jeito de terminar as provas e chegar em casa antes de todos pegarem o voo, se não é bem capaz de ficar presa em casa no feriado, e nem Olivia estaria na cidade.
Hoje só teria umas duas provas, e o resto do dia estaria livre. Estava nesse exato momento correndo da chuva ainda pouca, mas parecia que ia vim um dilúvio.
-Só mais dois dias e eu vou tirar férias disso tudo.- Falei comigo mesma, suspirando aliviada ao chegar na sala.
Depois de concluir as duas provas subi pra cafeteria, nada como um café pra esquentar e levantar os ânimos, ainda tinha que estudar, e arrumar a mala.
-Gata, você não devia comer esse chocolate, depois eu que vou te ouvir encher o saco.- Disse Francis, meu único amigo aqui na faculdade.
-Me deu um susto.- Dei um pulo no lugar com a mão no coração.- E não vou encher o saco, preciso de doce pra me ajudar a pensar.- Falei indo sentar numa mesa com ele vindo logo atrás.
- Sei. Fala aí, vai passar as férias aonde?
-No litoral, espero conseguir terminar as provas logo, não quero perder o ônibus, se não vou chegar atrasada na cidade e babou voo. - Ele riu, enquanto dava batidinhas no meu ombro.
-Eu vou pro resort de uns amigos, cheio de gatos. Espero que você encontre uns machos lindos e viris pra curtir, porque eu vou.- Disse ele rindo.
-Com certeza vou achar, o mais lindo de todos, e que não me da um centavo de atenção, nem uma olhadinha. - Deitei a cabeça na mesa suspirando.
-Não brinca, se for aquele amigo do seu irmão, da um jeito amiga, vai a caça. Desde que você entrou na faculdade eu te ouço suspirar por ele.
-Queria que fosse fácil assim, apesar de eu não ser a mesma desde a última vez que nos vimos, não acho que ele vá me notar.
-A meu amor, cala a boca.- Exclamou ele. - Você precisa parar de pensar um pouco antes de agir. Repito, se joga, vai a caça.
- Você faz as coisas parecerem tão fáceis, vou sentir sua falta nas férias.- Disse abraçando-o.
-Também vou sentir a sua, mas foi pra isso que criaram o celulares, então relaxa, vou sempre tá ligando e mandando mensagem, quero saber de tudo.- Começou a fazer cocegas na minha barriga, enquanto eu me contorcia e dava risada.
Depois de conversar com Francis e terminar de comer, eu fui pra casa adiantar meu lado.
Arrumei minha mala com todos os biquínis que eu comprei semana passada, depois ajeitei o quarto que ficou uma zona e fui estudar.
-Pelo amor de Deus!- Me joguei pra trás na cadeira já estressada com aquele assunto.- Não sei como existem pessoas nesse mundo que gostam de física, que chatice!- Falei mandando um áudio para Olivia.- Só quero ler aquele romance novo que você me indicou. Desisto.
Menos de um minuto depois recebo uma mensagem dela:
Olivia: "O livro é muito bom, terminei ontem. Diferente de Física, boa sorte aí ;) "
Eu: "Estou precisando de sorte para tudo."
Olivia: "Para tudo o que?"
Eu: "Vou ver Thomas amanhã, esqueceu. :("
Olivia: "Verdade, me passei amiga. Vê se não corre atrás dele que nem um cachorrinho."
Eu: "Vou tentar, mas não prometo. Espero te ver no final das férias, antes de voltar para faculdade. :)"
Olivia: "Vamos nos ver sem sombra de dúvidas. Abriu uma balada nova na cidade, curtir a noite toda. :p"
Eu: "Já gostei da ideia. Tenho que voltar a estudar agora, bjs."
Olivia: "Beijos amiga."
Fechei o aplicativo de mensagens e voltei a estudar, amanhã tenho que estar de pé cedo.
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Nos braços do ceo piloto
RomanceDesde que se vê como gente Clara sempre conheceu Thomas, seu modelo de namorado e homem perfeito, mas o que ela não podia negar era o terrível hábito de arrogância dele e suas constantes pirraças para com ela. Suas famílias eram amigas, e ele sempre...