Capítulo 4

136 21 1
                                    

4

O cenário parecia romântico aos olhos da jovem Zhu. Sua mão estava quente, igual ao seu rosto delicado, a qual estava unida a mão de Yuchen. Ambos caminhavam pacificamente pelo Bosque Begônia, as flores de cerejeira caiam pelo chão conforme o vento as tocava, era possível ouvir os pássaros cantarolando graciosamente, a água corrente, e as pequenas criaturinhas que pelo Bosque Begônia viviam. Era realmente encantador aos olhos.

Yuchen havia se deparado com a tamanha beleza de Xudan, a mesma era nova por ali, na cidade, a qual lhe dera um tímido sorriso, demonstrando ter se encantado com a beleza do Jovem mestre.

E, como um tremendo galanteador que era, o Cao não pode perder a oportunidade.

Havia um tempo que ele estava lhe direcionando elogios e gestos de tirar o fôlego da garota, ou de qualquer uma daquele Reino.

Conseguindo um tempo à sós com a garota, sem que as outras soubessem, ele a levou ao Bosque Begônia, para que tivessem um momento "mágico."

- Vossa alteza, este lugar é lindo. - a garota comentou depois de um tempo caminhando e apreciando o lugar.

- Por favor, você pode me chamar de Yuchen. De fato é, mas nada se compara com o seu sorriso, minha querida. - um rubor tomou conta das bochechas da garota, em sua boca formou-se um pequeno o. O coração daquela jovem garota acelerou.

- O-Oh. Você é muito gentil comigo. - ela disse, virando o rosto para o lado, sorrindo apaixonada. - Mas se permite dizer, - ele assentiu com a cabeça, ainda sorrindo "atenciosamente" para a garota a sua frente. - O príncipe Yuchen é um cavalheiro belíssimo, devo dizer que sou sortuda por estar sendo elogiada tão sinceramente.

- Minha querida, nenhuma jovem dama me elogiou assim. Confesso que meu coração está quente agora. - ele depositou um selar nas costas da mão da mesma. Olhando-a nos olhos, um olhar feroz, ele foi a guiando para trás, até que suas costas encontrassem-se com o tronco de uma árvore. Com um sorriso de canto, ele disse à ela: - Oh minha querida Xudan, eu desejo tanto provar o gosto de seu beijo, mas eu não posso a desrespeitar. - ele se afastou, dramático. Como se realmente estivesse lutando contra seu desejo e honra ao mesmo tempo.

- Meu amado Yuchen, eu desejo o mesmo, é por isso - ela o puxou para perto, e ele a olhou nos olhos. - que quero que beije-me! Deixe-me senti-lo.

Sem mais nenhuma palavra, ele tomou os lábios da jovem Zhu. Forçando sua língua a adentrar os lábios rosados daquela jovem, a garota demorou a se acostumar, mas então pegou o jeito, aprofundando o ósculo.

Sem qualquer vergonha, ele tocou o tecido nos seios da garota, afastando-o para o lado. A mão gélida adentrou o local, assustando a jovem inicialmente com o toque, mas ela não queria relutar pois seu coração ardia de paixão pelo príncipe Cao. Enquanto uma das mãos do garoto estava enroscado na nuca da Zhu, a outra apalpava um dos seios da mesma, beliscando o pequeno mamilo da jovem.

O momento "mágico" não durou muito, quando o garoto se deu por satisfeito, ele parou de beija-la.

- Sinto muito minha querida, mas terá de voltar sozinha. - ela não compreendeu. Então ele lhe deu uma explicação. - Eu preciso voltar antes do pôr do sol, não quero que minha mãe a maltrate se a ver comigo.

- Vossa Majestade não me parece mal.

- Ela é contra eu me casar com alguém que não seja a Princesa de Raio da Serpente. - ele fingiu tristeza. - Eu não a amo, pois desde o momento que há vi, Zhu Xudan, eu soube que meu coração lhe pertencia.

- Oh, Yuchen... - ela tocou a face do rapaz, lamentando por ele. - Nosso amor é impossível?

- Infelizmente. - ele conseguiu fazer uma cara triste em meio a vontade imensa de rir. - Me desculpe.

O Dragão e o Corcel: VenenosOnde histórias criam vida. Descubra agora