⋅⋆•°∘゚∙°𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 1⋅⋆•°∘゚∙°

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❝𝑻𝒐 𝒂 𝒉𝒂𝒑𝒑𝒚 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕. 𝑹𝒆𝒄𝒐𝒗𝒆𝒓 𝒂𝒏𝒅 𝒍𝒐𝒔𝒆.❞

𝑮𝒓𝒂𝒄𝒆 𝑨𝒓𝒄𝒉𝒆𝒓𝒐𝒏

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𝑮𝒓𝒂𝒄𝒆 𝑨𝒓𝒄𝒉𝒆𝒓𝒐𝒏

COM uma doce melodia podemos mudar tudo.

O simples som emitido pelas cordas, teclas, notas de uma música, espalham mais alegria do que muitas pessoas por ai.

As pessoas costumam dizer que coisas inesperadas acontecem o tempo todo.

Que pessoas que a muito você não via voltam para a sua vida em um piscar de olhos.

Nunca discordei.
Nunca havia acontecido comigo.

Em determinados casos quanto você pede alguém para acreditar em algo que jamais viu ela não acredita.

Mas quando se está em um mundo como o meu, incerto, confuso, tem de se acostumar com coisas surpreendentes acontecendo a toda hora.

Como, chegar em casa depois de visitar o túmulo de um antigo amor, de um antigo amigo, também levado de mim.

Mas pela morte.

E encontrar uma carruagem com a pessoa que passei a procurar por tanto tempo, sair de dentro dela, linda, deslumbrante.

Mas aquela não era ela.

Pessoas mudam.

Pessoas mudam pessoas, foi o que me disseram.

Baús ocupavam bastante espaço.

Recebemos notícias de que ela, Feyre estava com uma tia. Mas nunca achei que estivesse de fato.

“Uma tia querida".

Que tia? Nossos outros parentes já eram escassos quando éramos ricos — ao menos pelo que lembro — depois que perdemos tudo os poucos que ficaram simplesmente desapareceram.

Feyre estava ali.

E ela alegava ter estado com a tal tia.

Eu não me importava em saber que ela estava mentindo. Eu a abracei tão forte que pude jurar escutar estalos de seus ossos.

Elain fez perguntas. Nestha fechou a cara. E eu apenas encostei minha cabeça no ombro de minha irmã que acabara de voltar do território Feérico.

Não faria perguntas.

Não até que ela estivesse pronta para responder. Ela estava diferente e até mesmo um cego perceberia sua mudança. Talvez fosse para melhor. Eu ainda não sabia. Minha irmã estava ali. Estávamos juntas de novo, e para mim era o que importava no fim.

Em seu escritório papai analisava as pedras brutas mandadas por nossa “Tia” nas coisas de Feyre.

Os empregados arrumavam um quarto para a outra Archeron que acabara de chegar. Era bom. Era reconfortante poder falar.

A outra Archeron.

Feyre.

Seu nome soava como um melodia, para ouvidos que a muito não ouvia os chamados da vida obscura.

Mas tudo tem um sentido.
A vida te presenteia com pessoas, mas então ela rouba as pessoas de você.

Como as estrelas, todos brilhamos, até que chegue o momento em que paramos. O momento em que tudo para. Inclusive as pessoas.

As estrelas são belas, elas são o suporte da lua, são as lanternas noturnas que iluminam os sete cantos do mundo.

Eu as observo. As estrelas brilhantes que acordam após o por do sol. As estrelas brilhantes que me fazem campainha em noites escuras demais.

— Quer falar sobre isso? — pergunto a minha irmã quando bato em sua porta no meio da noite.

Ela gesticula para que eu entre e assim o faço.

— Quer conversar ou apenas dormir? — volto a perguntar me virando para ela.

Um baque. Um abraço. Lágrimas. Lágrimas de felicidade.

— Eu senti sua falta!

— Eu também Fey!

— Me desculpe...

— Não. Não precisa se desculpar. Eu sou sua irmã mas não significa que deva me proteger sempre por ser a mais nova. Matei o lobo. Eu não estava lá quando a levaram, foi minha culpa. E eu aceitarei as consequências.

— Grace. Como sabe sobre...

— Todos podem ter esquecido mas eu não estava lá. Não estava lá naquela noite. Mas devia estar. Elain balbuciou várias palavras sem sentido. Uma fera. Um Feérico Feyre! Um Feérico levou você! Eu tentei passar a muralha. Mas eu falhei mais uma vez. Me desculpe.

Me irmã me envolveu em seus braços. Era reconfortante. Eu gostei. Sentia falta dela. Feyre era a que mais me entendia. Ou ao menos chegava perto de entender.

Minha mãe morreu quando tinha cinco anos; Feyre tinha oito e foi a que chegou mais perto de me entender. Eu não consigo lembrar. Eu era muito pequena. Não lembro, não lembro de nada. As memórias são um grande borrão em minhas lembranças.
Não lembro como era sua aparência. Está tudo embolado em um grande emaranhado de memórias.

Mas por que deveria me importar em lembrar?

Os borrões dos quais eu sobrevivo em meio as lembranças são de uma mãe ausente, e julgadora, rígida demais.

Lembro de que ela nunca chegou perto de mim.

Sempre foi algo como nojo estampada em seu rosto. Mas nunca quis acreditar.

Talvez estivesse enganada, e minha imaginação fosse minha única torturadora.

Oi gente! Como vão?

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Oi gente!
Como vão?

Primeiro capítulo! Espero que tenham gostado. Para quem já havia lido antes sabe que os primeiros serão meio monótonos por que é apenas o comecinho.

Espero que não julguem a Grace. Todas as minhas personagens tem um jeitinho de ser, e sempre tem motivos. Então sem julgamentos até saberem tudinho ok?

Não esqueçam de comentar e votar.

Bjs.

Love,Fire_Fly

𝑨 𝑪𝒐𝒖𝒓𝒕 𝑶𝒇 𝑳𝒊𝒈𝒉𝒕 𝑨𝒏𝒅 𝑯𝒐𝒑𝒆 || 𝑹𝒉𝒚𝒔𝒂𝒏𝒅 {Amostra}Onde histórias criam vida. Descubra agora