[JIHYO] Em nome do amor - Erica

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autor: jeongyoobro

sinopse:  Jihyo amava Jeongyeon. Amava com todas as suas forças, e mesmo quando Jeongyeon morreu, Jihyo a amou. Agora que o seu amor retornou dos mortos, Jihyo faria o possível e o impossível por ela, mesmo que isso significasse cruzar a linha de sua própria sanidade.

content warnings: sangue falso, violência explícita

Aquela madrugada mórbida possuía uma espessa neblina

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Aquela madrugada mórbida possuía uma espessa neblina. Uma camada de nuvem branca que reluzia ao tocar a iluminação externa das casas da vizinhança. No ponto mais escuro, onde a neblina parecia mais densa, mais cruel, Jihyo sentia pingos quentes descendo por suas mãos, haviam respingos por seu rosto, a camiseta estava arruinada. Era como a nuvem da neblina, não havia para aonde fugir. Jihyo não podia fugir do sentimento, e o rapaz não podia fugir da dor.

— Por favor! — o berro cortante soou madrugada a fora, ecoando pelas ruas vazias. Embora gritasse em agonia e em pânico, não havia escapatória alguma. Jihyo cuidou para que não houvesse, para que ninguém os encontrasse por mais que ele gritasse. Por um momento Jihyo sorriu para ele, em sua mente esperava o acalentar com o gesto morno que demonstrou.

Aquilo na verdade o fez estremecer, era pior do que ele já sentia. O rapaz ofegou, não conseguia resistir àquela dor, não, era demais para ele. Atrás dele, ela o mantinha com as pernas amarradas, assim como o braço direito. O braço esquerdo, Jihyo rasgava, estraçalhava, havia carne destroçada por todo o chão resultante da falha de seu corte. Ela ainda tentava serrar.

— Eu faço o que... o que você quiser, por favor, pare! — ele implorou e

prantos. O movimento que fez o cegou por dor, e ao mesmo tempo facilitou o trabalho de Jihyo ao rasgar outra parte da pele.

O brilho do olhar dela surgiu quando abandonou o serviço por certo instante apenas para ir de frente a ele para o encarar. Os cabelos eram tão vermelhos quanto a bochecha, onde a mancha de sangue de Han Jisung permaneceu. Ela sorriu para ele, da forma que poderia tranquilizar alguém. A faca na mão dela era uma lembrança que não havia uma forma de se tranquilizar.

Jisung era um rapaz bonito, forte. Era do time de futebol da faculdade, e isso o fazia ser forte. Tinha fortes músculos em suas penas de atleta, assim como os braços eram definidos em gomos rígidos. Aquilo havia chamado a atenção do monstro, e Jihyo não iria tardar em realizar os desejos dela.

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